Hollande acusa Le Pen de camuflar intenção de tirar França da zona do euro
Bruxelas, 29 abr (EFE).- O presidente francês, François Hollande, afirmou neste sábado que a candidata da extrema direita à presidência de seu país, Marine Le Pen, tenta "camuflar" sua vontade de tirar a França da zona do euro porque é consciente de que não é o que querem os franceses e de que a ideia "dá medo".
"Sua vontade sempre foi a saída da França da zona euro e da União Europeia (UE)", disse Hollande sobre a candidata da Frente Nacional que disputará o segundo turno contra o social liberal Emmanuel Macron no próximo dia 7 de meio.
Hollande argumentou em uma coletiva de imprensa ao término da cúpula da UE em Bruxelas sobre o "Brexit" que esta "camuflagem" se deve ao fato de que Marine sabe que "os franceses não querem que seu país saia do euro porque sabem que seria uma degradação de sua situação".
"Como não quer dar medo, embora já faça isso, então prefere deixar o assunto para mais tarde", considerou o governante francês.
Hollande pediu assim que se evite "o risco principal (...) que seria a presença da extrema direita na presidência da República" e reiterou seu apoio a Macron.
"O voto em Macron é o voto que impede a extrema direita e dá à França a certeza de que continuará fiel a si mesma. Todos os cidadãos que não querem Le Pen devem escolher a papeleta de Macron", reforçou Hollande.
O político socialista pediu ainda que se evite a abstenção e criticou, embora sem mencioná-lo, o candidato da extrema esquerda, Jean-Luc Melénchon, por não ter declarado voto em Macron, lembrando que em 2002, quando ele era membro do Partido Socialista, toda a esquerda se uniu para apoiar Jacques Chirac contra o pai da candidata da Frente Nacional, Jean-Marie Le Pen.
Hollande, que em sua última cúpula fez uma "ode" à União Europeia e ao papel da França dentro dela, previu que, se Le Pen ganhar e o país sair do bloco comunitário, "haveria uma União, mas não teria a força nem a natureza do que é hoje".
"Sua vontade sempre foi a saída da França da zona euro e da União Europeia (UE)", disse Hollande sobre a candidata da Frente Nacional que disputará o segundo turno contra o social liberal Emmanuel Macron no próximo dia 7 de meio.
Hollande argumentou em uma coletiva de imprensa ao término da cúpula da UE em Bruxelas sobre o "Brexit" que esta "camuflagem" se deve ao fato de que Marine sabe que "os franceses não querem que seu país saia do euro porque sabem que seria uma degradação de sua situação".
"Como não quer dar medo, embora já faça isso, então prefere deixar o assunto para mais tarde", considerou o governante francês.
Hollande pediu assim que se evite "o risco principal (...) que seria a presença da extrema direita na presidência da República" e reiterou seu apoio a Macron.
"O voto em Macron é o voto que impede a extrema direita e dá à França a certeza de que continuará fiel a si mesma. Todos os cidadãos que não querem Le Pen devem escolher a papeleta de Macron", reforçou Hollande.
O político socialista pediu ainda que se evite a abstenção e criticou, embora sem mencioná-lo, o candidato da extrema esquerda, Jean-Luc Melénchon, por não ter declarado voto em Macron, lembrando que em 2002, quando ele era membro do Partido Socialista, toda a esquerda se uniu para apoiar Jacques Chirac contra o pai da candidata da Frente Nacional, Jean-Marie Le Pen.
Hollande, que em sua última cúpula fez uma "ode" à União Europeia e ao papel da França dentro dela, previu que, se Le Pen ganhar e o país sair do bloco comunitário, "haveria uma União, mas não teria a força nem a natureza do que é hoje".
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