Mianmar abre novo diálogo com as guerrilhas para chegar à paz
Bangcoc, 24 mai (EFE).- O governo de Mianmar inicia nesta quarta-feira uma nova rodada de conversas com 15 guerrilhas étnicas para tentar reconduzir o processo de paz, após décadas de conflito armado, mas que chega precedido pelos piores combates em anos.
O diálogo é uma iniciativa da líder de fato do governo, Aung San Suu Kyi, que pôs a paz como uma de suas prioridades ao assumir o cargo no ano passado após eleições que puseram fim a décadas de regimes militares.
A conferência, que acontece em Naypidaw, segue a uma primeira convocada em agosto do ano passado, da qual foram excluídas as organizações que mantêm os confrontos com o Exército, e que acabou sem acordo.
Nesta nova rodada estes grupos, integrados na chamada Aliança do Norte, comparecerão na qualidade de convidados ao lado das oito organizações que assinaram um acordo de cessar-fogo com o anterior governo pró-militar.
A Aliança do Norte foi promovida pelo Exército do Estado Wa Unido, a maior guerrilha do país, e integra sete organizações.
A convocação da conferência, inicialmente prevista para princípio do ano, foi adiada várias vezes enquanto se intensificavam os combates no nordeste, onde cerca de 98 mil civis foram deslocados pela violência, segundo a ONU.
Uma maior autonomia é a reivindicação principal de quase todas as minorias étnicas de Mianmar, incluindo chin, kachin, karen, kokang, kayah, mon, rakain, shan e wa, e que juntas representam mais de 30% dos 48 milhões de habitantes do país.
O diálogo é uma iniciativa da líder de fato do governo, Aung San Suu Kyi, que pôs a paz como uma de suas prioridades ao assumir o cargo no ano passado após eleições que puseram fim a décadas de regimes militares.
A conferência, que acontece em Naypidaw, segue a uma primeira convocada em agosto do ano passado, da qual foram excluídas as organizações que mantêm os confrontos com o Exército, e que acabou sem acordo.
Nesta nova rodada estes grupos, integrados na chamada Aliança do Norte, comparecerão na qualidade de convidados ao lado das oito organizações que assinaram um acordo de cessar-fogo com o anterior governo pró-militar.
A Aliança do Norte foi promovida pelo Exército do Estado Wa Unido, a maior guerrilha do país, e integra sete organizações.
A convocação da conferência, inicialmente prevista para princípio do ano, foi adiada várias vezes enquanto se intensificavam os combates no nordeste, onde cerca de 98 mil civis foram deslocados pela violência, segundo a ONU.
Uma maior autonomia é a reivindicação principal de quase todas as minorias étnicas de Mianmar, incluindo chin, kachin, karen, kokang, kayah, mon, rakain, shan e wa, e que juntas representam mais de 30% dos 48 milhões de habitantes do país.
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