Procuradores argentinos virão ao Brasil para avançar em caso Odebrecht
Buenos Aires, 30 mai (EFE).- Um grupo de procuradores argentinos viajará na próxima sexta-feira ao Brasil para se reunir com colegas brasileiros e avançar na investigação que busca esclarecer o suposto pagamento de subornos pela Odebrecht a funcionários e empresários na Argentina, informaram nesta terça-feira à Agência Efe fontes judiciais.
O titular da Procuradoria de Investigações Administrativas da Argentina, Sergio Rodríguez, convocou vários procuradores a realizar a visita para ter um encontro com o vice-procurador-geral da República, José Bonifacio Borges de Andrada, e o chefe do escritório de cooperação internacional da procuradoria, Vladimir Aras, encarregado de tramitar o avanço entre ambos países.
"Hoje confirmei que minha intenção é viajar. É uma reunião muito importante para começar a trocar o marco para colaborar com a informação", afirmou à Efe Franco Picardi, um dos procuradores convocados por Rodríguez.
O encontro, segundo afirmou a agência estatal de notícias "Télam", está programado para exatamente um dia depois da suspensão da cláusula de confidencialidade que pesa sobre os testemunhos e provas apresentadas pelos ex-diretores da Odebrecht que recorreram à delação premiada.
Picardi, procurador encarregado de dirigir uma parte da investigação, acrescentou que estas reuniões servirão para obter informação de como será a entrega de dados sobre os supostos pagamentos, reconhecidos pela empresa, de US$ 35 milhões em conceito de subornos.
A viagem foi decidida depois que a procuradora-geral argentina, Alejandra Gils Carbó, recebeu uma comunicação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que lhe informou que Borges de Andrada estaria disponível para avançar com os encontros.
Na Argentina, a Odebrecht é investigada por sua suposta relação com irregularidades e superfaturamento na contratação de várias empresas pela estatal AySA, a maior companhia de serviços de distribuição de água e saneamento, para a construção de uma fábrica potabilizadora em 2008.
Por esta causa foram indiciados vários funcionários da empresa pública - como seu ex-titular, Carlos Ben - e representantes das empreiteiras, entre as quais se encontra a Odebrecht.
Nesta segunda-feira, a deputada governista Elisa Carrió pediu à Justiça que investigue se Julio De Vido, ministro de Planejamento durante o kirchnerismo (2003-2015), recebeu subornos da Odebrecht para beneficiá-la na obtenção de obras públicas.
O Executivo de Mauricio Macri afirmou nesta semana que a procuradoria argentina não está sendo efetiva em suas investigações para esclarecer os supostos atos de corrupção relacionados com a empresa brasileira, responsável por importantes contratos de obras no país.
Por isso, o ministro de Justiça se reuniu na semana passada em Buenos Aires com os advogados da Odebrecht para abrir uma via alternativa para recolher informação.
O titular da Procuradoria de Investigações Administrativas da Argentina, Sergio Rodríguez, convocou vários procuradores a realizar a visita para ter um encontro com o vice-procurador-geral da República, José Bonifacio Borges de Andrada, e o chefe do escritório de cooperação internacional da procuradoria, Vladimir Aras, encarregado de tramitar o avanço entre ambos países.
"Hoje confirmei que minha intenção é viajar. É uma reunião muito importante para começar a trocar o marco para colaborar com a informação", afirmou à Efe Franco Picardi, um dos procuradores convocados por Rodríguez.
O encontro, segundo afirmou a agência estatal de notícias "Télam", está programado para exatamente um dia depois da suspensão da cláusula de confidencialidade que pesa sobre os testemunhos e provas apresentadas pelos ex-diretores da Odebrecht que recorreram à delação premiada.
Picardi, procurador encarregado de dirigir uma parte da investigação, acrescentou que estas reuniões servirão para obter informação de como será a entrega de dados sobre os supostos pagamentos, reconhecidos pela empresa, de US$ 35 milhões em conceito de subornos.
A viagem foi decidida depois que a procuradora-geral argentina, Alejandra Gils Carbó, recebeu uma comunicação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que lhe informou que Borges de Andrada estaria disponível para avançar com os encontros.
Na Argentina, a Odebrecht é investigada por sua suposta relação com irregularidades e superfaturamento na contratação de várias empresas pela estatal AySA, a maior companhia de serviços de distribuição de água e saneamento, para a construção de uma fábrica potabilizadora em 2008.
Por esta causa foram indiciados vários funcionários da empresa pública - como seu ex-titular, Carlos Ben - e representantes das empreiteiras, entre as quais se encontra a Odebrecht.
Nesta segunda-feira, a deputada governista Elisa Carrió pediu à Justiça que investigue se Julio De Vido, ministro de Planejamento durante o kirchnerismo (2003-2015), recebeu subornos da Odebrecht para beneficiá-la na obtenção de obras públicas.
O Executivo de Mauricio Macri afirmou nesta semana que a procuradoria argentina não está sendo efetiva em suas investigações para esclarecer os supostos atos de corrupção relacionados com a empresa brasileira, responsável por importantes contratos de obras no país.
Por isso, o ministro de Justiça se reuniu na semana passada em Buenos Aires com os advogados da Odebrecht para abrir uma via alternativa para recolher informação.
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