França aprova polêmico projeto de lei antiterrorista
Paris, 22 jun (EFE).- O governo da França aprovou nesta quinta-feira o polêmico projeto de lei antiterrorista que servirá para incorporar na legislação do país várias medidas excepcionais que eram contempladas apenas em estado de emergência.
O Conselho de Ministros também confirmou que pedirá à Assembleia Nacional autorização para prolongar o estado de emergência no país, em vigor desde novembro de 2015, até novembro deste ano.
"Esse prolongamento não é banal. Vários foram os atentados evitados desde o início do ano, um deles uma grande ação terrorista planejada em Marselha", indicou o Conselho de Ministros da França em comunicado divulgado hoje.
No entanto, o governo do presidente Emmanuel Macron reconhece que o estado de emergência, que inclui várias restrições às liberdades e que afeta setores como o turismo, não pode ser prolongado de forma indefinida.
Por isso, e diante do caráter "duradouro" da ameaça terrorista na França, o governo julgou necessário endurecer a legislação para prevenir os atentados que mataram 239 pessoas nos últimos anos.
Entre as novas medidas que o governo quer que a Assembleia Nacional aprove, há, por exemplo, perímetros de segurança em locais suscetíveis de serem alvo de atentados - grandes festivais, etc.
Os prefeitos também poderão ordenara o fechamento por até seis meses de centros religiosos usados para incitar atos terroristas, violência ou que façam apologia similar. Até o momento, 16 mesquitas já foram fechadas por esse motivo no país.
As leis francesas também serão adaptadas a dispositivos europeus, como o registro de passageiros aéreos. Também haverá reforço no controle das fronteiras e dos arredores de estações de trem.
O projeto tem sido criticado por organizações de direitos humanos, já que elas consideram que a proposta inclui medidas discriminatórias contra inocentes.
O sindicato dos magistrados também criticou a lei por acreditar que ela mina o poder Judiciário em favor do Executivo.
O Conselho de Ministros também confirmou que pedirá à Assembleia Nacional autorização para prolongar o estado de emergência no país, em vigor desde novembro de 2015, até novembro deste ano.
"Esse prolongamento não é banal. Vários foram os atentados evitados desde o início do ano, um deles uma grande ação terrorista planejada em Marselha", indicou o Conselho de Ministros da França em comunicado divulgado hoje.
No entanto, o governo do presidente Emmanuel Macron reconhece que o estado de emergência, que inclui várias restrições às liberdades e que afeta setores como o turismo, não pode ser prolongado de forma indefinida.
Por isso, e diante do caráter "duradouro" da ameaça terrorista na França, o governo julgou necessário endurecer a legislação para prevenir os atentados que mataram 239 pessoas nos últimos anos.
Entre as novas medidas que o governo quer que a Assembleia Nacional aprove, há, por exemplo, perímetros de segurança em locais suscetíveis de serem alvo de atentados - grandes festivais, etc.
Os prefeitos também poderão ordenara o fechamento por até seis meses de centros religiosos usados para incitar atos terroristas, violência ou que façam apologia similar. Até o momento, 16 mesquitas já foram fechadas por esse motivo no país.
As leis francesas também serão adaptadas a dispositivos europeus, como o registro de passageiros aéreos. Também haverá reforço no controle das fronteiras e dos arredores de estações de trem.
O projeto tem sido criticado por organizações de direitos humanos, já que elas consideram que a proposta inclui medidas discriminatórias contra inocentes.
O sindicato dos magistrados também criticou a lei por acreditar que ela mina o poder Judiciário em favor do Executivo.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.