Ode à Alegria volta a soar na Eurocâmara em homenagem a Simone Veil
Estrasburgo, 4 jul (EFE). - A melodia que simboliza a União Europeia (UE), também conhecida como Ode à Alegria - composta por Ludwig Van Beethoven em 1823 -, voltou a soar nesta terça-feira na plenária do Parlamento Europeu (PE) em homenagem à histórica política francesa Simone Veil, que morreu na última sexta-feira.
Apenas 72h depois de o Parlamento prestar homenagem ao ex-chanceler alemão Helmut Kohl, o organismo quis render honras iguais, ainda que em menor proporção, a outra figura imprescindível da integração europeia e que foi a primeira mulher presidente da Eurocâmara, eleita em 1979.
O presidente da Eurocâmara, Antonio Tajani, destacou a "magnitude histórica" da contribuição de Veil para a instituição e disse que este "não seria o Parlamento Europeu que é hoje sem ela". O italiano lembrou o discurso de posse que ela fez há quase 40 anos na Eurocâmara e que, segundo Tajani, "segue plenamente atual".
"O PE terá cumprido seus expectativas se em vez de dar espaço a divergências na UE entender o idioma da solidariedade", disse ela, em 17 de julho de 1979, ao jurar o cargo como primeira presidente democraticamente eleita do Parlamento Europeu.
O presidente da Eurocâmara lembrou que Veil foi uma das deportadas dos campos de extermínio do nazismo, onde sua família morreu, e que, apesar de tudo, prosseguiu com a sua vontade de uma Europa unida e de reconciliação em prol da integração.
"Ela tinha muita clareza de que o que viveu não podia voltar a acontecer", enfatizou.
Apenas 72h depois de o Parlamento prestar homenagem ao ex-chanceler alemão Helmut Kohl, o organismo quis render honras iguais, ainda que em menor proporção, a outra figura imprescindível da integração europeia e que foi a primeira mulher presidente da Eurocâmara, eleita em 1979.
O presidente da Eurocâmara, Antonio Tajani, destacou a "magnitude histórica" da contribuição de Veil para a instituição e disse que este "não seria o Parlamento Europeu que é hoje sem ela". O italiano lembrou o discurso de posse que ela fez há quase 40 anos na Eurocâmara e que, segundo Tajani, "segue plenamente atual".
"O PE terá cumprido seus expectativas se em vez de dar espaço a divergências na UE entender o idioma da solidariedade", disse ela, em 17 de julho de 1979, ao jurar o cargo como primeira presidente democraticamente eleita do Parlamento Europeu.
O presidente da Eurocâmara lembrou que Veil foi uma das deportadas dos campos de extermínio do nazismo, onde sua família morreu, e que, apesar de tudo, prosseguiu com a sua vontade de uma Europa unida e de reconciliação em prol da integração.
"Ela tinha muita clareza de que o que viveu não podia voltar a acontecer", enfatizou.
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