América do Sul foi responsável por 61% das apreensões de cocaína em 2015
La Paz, 5 jul (EFE).- A América do Sul foi responsável por 61% das apreensões de cocaína realizadas em 2015, destacou nesta quarta-feira o representante do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) na Bolívia, Antonino De Leo.
"Os países da América do Sul, segundo as estatísticas disponíveis, estão realizando uma série de apreensões bastante importantes", afirmou o representante da ONU.
De Leo apresentou em La Paz o Relatório Mundial das Drogas 2017, que contém dados de 2015, em um evento que contou com a participação do ministro de Governo da Bolívia, Carlos Romero.
Em 2015 foram produzidas 1.125 toneladas de cocaína, uma alta de 19% em relação ao ano anterior, e foram apreendidas 864 toneladas. Ou seja, os agentes antinarcóticos de todo o mundo conseguiram interceptar 76,8% da produção total da droga, um número histórico.
Para o representante da UNODC, o resultado é bastante relevante, mas pode haver uma subestimativa da produção de cocaína no mundo. "A taxa de apreensão, nos melhores casos, pode chegar a 15%", explicou.
As informações sobre produção e apreensão são fornecidas pelos países que fazem parte da UNODC. Por isso, o especialista alertou que é "muito provável" que alguns governos estimem para baixo a produção de folha de coca, planta de onde se extrai a cocaína.
Apesar de o continente americano ser o maior produtor da droga, a luta contra o tráfico e o consumo de cocaína envolve 153 países.
O mesmo relatório explica que 17,1 milhões de pessoas, com idades entre 14 e 65 anos, consumiram cocaína pelo menos uma vez nesse ano. A substância é a quarta droga ilegal mais usada no mundo, atrás da maconha (183 milhões), das anfetaminas (37 milhões), dos opióides (35 milhões) e do ecstasy (22 milhões).
Em 2015, foram registrados 156,5 mil hectares de plantação de folha de coca, sobretudo na Colômbia, Peru e Bolívia, um crescimento de mais de 30% em relação ao ano anterior.
A folha de coca tem na Bolívia usos culturais e medicinais reconhecidos na Constituição. Seu consumo na forma natural também é legal no país.
O presidente da Bolívia, Evo Morales, sancionou neste ano uma lei que eleva de 12 mil para 22 mil hectares a superfície legal de plantações de folha de coca no país. A ONU, no entanto, acredita que parte da produção é desviada para o narcotráfico.
"Os países da América do Sul, segundo as estatísticas disponíveis, estão realizando uma série de apreensões bastante importantes", afirmou o representante da ONU.
De Leo apresentou em La Paz o Relatório Mundial das Drogas 2017, que contém dados de 2015, em um evento que contou com a participação do ministro de Governo da Bolívia, Carlos Romero.
Em 2015 foram produzidas 1.125 toneladas de cocaína, uma alta de 19% em relação ao ano anterior, e foram apreendidas 864 toneladas. Ou seja, os agentes antinarcóticos de todo o mundo conseguiram interceptar 76,8% da produção total da droga, um número histórico.
Para o representante da UNODC, o resultado é bastante relevante, mas pode haver uma subestimativa da produção de cocaína no mundo. "A taxa de apreensão, nos melhores casos, pode chegar a 15%", explicou.
As informações sobre produção e apreensão são fornecidas pelos países que fazem parte da UNODC. Por isso, o especialista alertou que é "muito provável" que alguns governos estimem para baixo a produção de folha de coca, planta de onde se extrai a cocaína.
Apesar de o continente americano ser o maior produtor da droga, a luta contra o tráfico e o consumo de cocaína envolve 153 países.
O mesmo relatório explica que 17,1 milhões de pessoas, com idades entre 14 e 65 anos, consumiram cocaína pelo menos uma vez nesse ano. A substância é a quarta droga ilegal mais usada no mundo, atrás da maconha (183 milhões), das anfetaminas (37 milhões), dos opióides (35 milhões) e do ecstasy (22 milhões).
Em 2015, foram registrados 156,5 mil hectares de plantação de folha de coca, sobretudo na Colômbia, Peru e Bolívia, um crescimento de mais de 30% em relação ao ano anterior.
A folha de coca tem na Bolívia usos culturais e medicinais reconhecidos na Constituição. Seu consumo na forma natural também é legal no país.
O presidente da Bolívia, Evo Morales, sancionou neste ano uma lei que eleva de 12 mil para 22 mil hectares a superfície legal de plantações de folha de coca no país. A ONU, no entanto, acredita que parte da produção é desviada para o narcotráfico.
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