Síria condena "ilusões expansionistas" da Turquia em seu território
Beirute, 6 jul (EFE).- O governo da Síria condenou nesta quinta-feira "as ilusões expansionistas" da Turquia em seu território, após os recentes ataques das forças turcas contra áreas do norte da província de Aleppo, em duas cartas enviadas à ONU.
O Ministério das Relações Exteriores da Síria lembrou nessas cartas as recentes incursões de tropas turcas em várias áreas de Aleppo, como Azaz, Jibrin e Ejtrin, e criticou "a política de agressão do regime de (Recep Tayyip) Erdogan e suas ilusões expansionistas" na Síria, segundo a agência de notícias oficial do regime sírio, "Sana".
De acordo com o ministério sírio, esses atos violam a legislação internacional, os objetivos da Carta da ONU e as resoluções do Conselho de Segurança, que defendem "a soberania, a unidade e a integridade territorial da Síria".
O governo sírio afirmou que a "nova agressão turca ocorre dentro do papel subversivo desempenhado pelo governo turco na Síria e transforma a Turquia no principal aliado do terrorismo, e a conspiração que tem como objetivo a Síria e que supõe uma ameaça à segurança e à estabilidade regional e internacional".
"A comunidade internacional sabe bem que a situação na região não pode permitir mais complexidade, terrorismo e destruição", considerou o ministério sírio.
O governo comandado pelo presidente Bashar al Assad também lembrou que já havia advertido a ONU em cartas anteriores sobre ações turcas para ocupar o território sírio com o uso da força e apoiando grupos terroristas armados, bem como a política do governo turco de construir muros em áreas limítrofes com a Síria.
O ministério sírio avisou que o "silêncio do Conselho de Segurança (da ONU) sobre essas práticas e políticas do regime de Recep Tayyip Erdogan só servirá para incentivá-lo a continuar desafiando a vontade da comunidade internacional, que quer acabar rápido com a crise na Síria".
A artilharia turca intensificou nesta semana seus ataques contra posições das Forças da Síria Democrática (FSD), uma aliança armada liderada por milícias curdas que contam com apoio dos EUA, no norte de Aleppo.
Há dois dias, uma mulher e seus dois filhos menores de idade morreram por fogo da artilharia da Turquia contra a população de Kafr Antun, perto de Azaz, em Aleppo.
O componente principal das FSD é a milícia curdo-síria Unidades de Proteção Popular (YPG, sigla em curdo), considerada um grupo terrorista pelo governo turco por seus vínculos com o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), a guerrilha curda que opera na Turquia.
As FSD desenvolvem atualmente uma ofensiva contra a cidade de Al Raqqa, reduto principal do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) na Síria.
O Ministério das Relações Exteriores da Síria lembrou nessas cartas as recentes incursões de tropas turcas em várias áreas de Aleppo, como Azaz, Jibrin e Ejtrin, e criticou "a política de agressão do regime de (Recep Tayyip) Erdogan e suas ilusões expansionistas" na Síria, segundo a agência de notícias oficial do regime sírio, "Sana".
De acordo com o ministério sírio, esses atos violam a legislação internacional, os objetivos da Carta da ONU e as resoluções do Conselho de Segurança, que defendem "a soberania, a unidade e a integridade territorial da Síria".
O governo sírio afirmou que a "nova agressão turca ocorre dentro do papel subversivo desempenhado pelo governo turco na Síria e transforma a Turquia no principal aliado do terrorismo, e a conspiração que tem como objetivo a Síria e que supõe uma ameaça à segurança e à estabilidade regional e internacional".
"A comunidade internacional sabe bem que a situação na região não pode permitir mais complexidade, terrorismo e destruição", considerou o ministério sírio.
O governo comandado pelo presidente Bashar al Assad também lembrou que já havia advertido a ONU em cartas anteriores sobre ações turcas para ocupar o território sírio com o uso da força e apoiando grupos terroristas armados, bem como a política do governo turco de construir muros em áreas limítrofes com a Síria.
O ministério sírio avisou que o "silêncio do Conselho de Segurança (da ONU) sobre essas práticas e políticas do regime de Recep Tayyip Erdogan só servirá para incentivá-lo a continuar desafiando a vontade da comunidade internacional, que quer acabar rápido com a crise na Síria".
A artilharia turca intensificou nesta semana seus ataques contra posições das Forças da Síria Democrática (FSD), uma aliança armada liderada por milícias curdas que contam com apoio dos EUA, no norte de Aleppo.
Há dois dias, uma mulher e seus dois filhos menores de idade morreram por fogo da artilharia da Turquia contra a população de Kafr Antun, perto de Azaz, em Aleppo.
O componente principal das FSD é a milícia curdo-síria Unidades de Proteção Popular (YPG, sigla em curdo), considerada um grupo terrorista pelo governo turco por seus vínculos com o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), a guerrilha curda que opera na Turquia.
As FSD desenvolvem atualmente uma ofensiva contra a cidade de Al Raqqa, reduto principal do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) na Síria.
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