Sudão do Sul registra 33 mortes causadas pela fome
Juba, 6 jul (EFE).- Pelo menos 33 pessoas morreram devido à fome na província de Terekeka, cerca de 70 km ao norte da capital do Sudão do Sul, Juba, informou o responsável de assuntos humanitários e reconstrução dessa zona, John Nyokun.
Em declarações à imprensa, Nyokun disseque os mortos são deslocados que tinham fugido para Terekeka em maio, após o aumento da violência em áreas ao nordeste da capital sul-sudanesa.
"Estes cidadãos sem lar moravam em uma das ilhas da província de Terekeka e sofrem com a falta de alimentos", destacou o responsável, que não especificou o número de deslocados que residem na ilha.
A violência na zona de procedência dos deslocados começou depois que vários ataques contra ônibus foram registrados na estrada que liga Juba a Bor, a capital do estado de Jonglei, onde vários civis morreram. Esses incidentes provocaram atos de vingança contra os habitantes das três localidades, próximas à estrada.
No mês passado, o presidente do Comitê de Estatísticas do Governo informou que 6 milhões de pessoas, quase a metade da população do Sudão do Sul, sofrem de fome por causa do conflito armado e da crise econômica. Os anos do conflito atingiram gravemente a produção de cultivos e a hiperinflação (de até 800% ao ano) deteriorou o poder aquisitivo dos mais humildes.
O conflito no Sudão do Sul explodiu em dezembro de 2013. As forças leais ao presidente Salva Kiir, da etnia dinka enfrentam a oposição armada, liderada pelo ex-vice-presidente Riek Machar, da tribo nuer.
Em declarações à imprensa, Nyokun disseque os mortos são deslocados que tinham fugido para Terekeka em maio, após o aumento da violência em áreas ao nordeste da capital sul-sudanesa.
"Estes cidadãos sem lar moravam em uma das ilhas da província de Terekeka e sofrem com a falta de alimentos", destacou o responsável, que não especificou o número de deslocados que residem na ilha.
A violência na zona de procedência dos deslocados começou depois que vários ataques contra ônibus foram registrados na estrada que liga Juba a Bor, a capital do estado de Jonglei, onde vários civis morreram. Esses incidentes provocaram atos de vingança contra os habitantes das três localidades, próximas à estrada.
No mês passado, o presidente do Comitê de Estatísticas do Governo informou que 6 milhões de pessoas, quase a metade da população do Sudão do Sul, sofrem de fome por causa do conflito armado e da crise econômica. Os anos do conflito atingiram gravemente a produção de cultivos e a hiperinflação (de até 800% ao ano) deteriorou o poder aquisitivo dos mais humildes.
O conflito no Sudão do Sul explodiu em dezembro de 2013. As forças leais ao presidente Salva Kiir, da etnia dinka enfrentam a oposição armada, liderada pelo ex-vice-presidente Riek Machar, da tribo nuer.
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