Prisão domiciliar de López é só um primeiro passo, diz secretário da OEA
Washington, 8 jul (EFE).- O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, comemorou neste sábado a transferência para a prisão domiciliar do líder opositor venezuelano Leopoldo López e disse que este "é só um primeiro passo" que deve terminar com a liberdade de todos os presos políticos.
"A prisão domiciliar de Leopoldo López é só um primeiro passo. Exigimos a liberdade de todos os presos políticos", afirmou Almagro em sua conta no Twitter.
O secretário-geral da OEA considerou que a medida é uma "oportunidade de reconciliação nacional e saída democrática" para a grave crise na Venezuela, desencadeada após os passos tomados pelo presidente Nicolás Maduro para usurpar os poderes do Legislativo, controlado pela oposição.
Almagro foi um duro crítico à gestão de Maduro durante a crise institucional e de liberdades no país e o acusou de adotar uma conduta ditatorial, cuja única saída são eleições livres.
López deixou o presídio militar de Ramo Verde e passou a cumprir prisão domiciliar, confirmou à Agência Efe o advogado espanhol Javier Cremades, que faz parte da sua defesa.
A medida concedida a López, preso desde 2014 e condenado a quase 14 anos, se deveu a "problemas de saúde", informou o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela.
O opositor foi condenado por instigação pública, associação criminosa, danos à propriedade e incêndio pelos atos de violência registrados ao término de uma manifestação em 12 de fevereiro de 2014, que deixaram três mortos e dezenas de feridos e detidos.
A Venezuela vive desde o dia 1º de abril uma onda de protestos contra e a favor do governo, nos quais morreram 91 pessoas e cerca de 1.500 ficaram feridas, segundo dados da Procuradoria do país.
"A prisão domiciliar de Leopoldo López é só um primeiro passo. Exigimos a liberdade de todos os presos políticos", afirmou Almagro em sua conta no Twitter.
O secretário-geral da OEA considerou que a medida é uma "oportunidade de reconciliação nacional e saída democrática" para a grave crise na Venezuela, desencadeada após os passos tomados pelo presidente Nicolás Maduro para usurpar os poderes do Legislativo, controlado pela oposição.
Almagro foi um duro crítico à gestão de Maduro durante a crise institucional e de liberdades no país e o acusou de adotar uma conduta ditatorial, cuja única saída são eleições livres.
López deixou o presídio militar de Ramo Verde e passou a cumprir prisão domiciliar, confirmou à Agência Efe o advogado espanhol Javier Cremades, que faz parte da sua defesa.
A medida concedida a López, preso desde 2014 e condenado a quase 14 anos, se deveu a "problemas de saúde", informou o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela.
O opositor foi condenado por instigação pública, associação criminosa, danos à propriedade e incêndio pelos atos de violência registrados ao término de uma manifestação em 12 de fevereiro de 2014, que deixaram três mortos e dezenas de feridos e detidos.
A Venezuela vive desde o dia 1º de abril uma onda de protestos contra e a favor do governo, nos quais morreram 91 pessoas e cerca de 1.500 ficaram feridas, segundo dados da Procuradoria do país.
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