Polícia boliviana apresenta plano para criar Direção Geral de Fronteiras
La Paz, 10 jul (EFE).- A polícia da Bolívia apresentou nesta segunda-feira ao presidente do país, Evo Morales, um plano para criar a Direção Geral de Fronteiras, uma brigada interinstitucional que quer implementar nos limites com todos os países vizinhos e que envolve muitas instituições, entre elas as Forças Armadas.
"É um plano integral que contempla uma presença interinstitucional do Estado" nas fronteiras, apontou aos meios o ministro do Governo, Carlos Romero.
Na nova instituição, segundo o ministro, estariam envolvidas, entre outras, as Forças Armadas, a polícia, a Alfândega, o escritório de Migração, a Agência Nacional de Hidrocarbonetos (ANH) e a Administradora Boliviana de Estradas (ABC).
É "um plano integral que contempla todas as fronteiras do país, mas sua implementação seria escalonada por períodos", disse Romero.
A Bolívia faz fronteira com Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Peru.
O Comando da Polícia entregou sua proposta ao presidente Morales, que deu algumas recomendações e, segundo Romero, a versão definitiva do plano de criação estaria pronta "em questão de dias".
A Direção Geral de Fronteiras é uma proposta que está sendo trabalhada "há tempos", como apontou Romero, mas a entrega do plano ao presidente ocorre um dia após a liberdade dos dois carabineiros chilenos que foram detidos na sexta-feira, após terem ingressado em território boliviano em uma suposta perseguição.
Os carabineiros foram entregues no domingo na fronteira aos seus chefes sem maiores problemas por uma decisão de Morales.
O Governo de Morales destacou o tratamento dado a este caso, em contraste com o ocorrido com o caso dos nove funcionários bolivianos, sete alfandegários e dois militares, que após um incidente fronteiriço ficam detidos durante mais de cem dias, e foram julgados, condenados e expulsos do Chile, para onde foram proibidos de voltar.
As autoridades de La Paz alegam que a condenação foi injusta e que os seus funcionários lutavam contra o contrabando quando foram detidos na fronteira em 19 de março, enquanto as autoridades chilenas sustentam que cometeram delitos.
"É um plano integral que contempla uma presença interinstitucional do Estado" nas fronteiras, apontou aos meios o ministro do Governo, Carlos Romero.
Na nova instituição, segundo o ministro, estariam envolvidas, entre outras, as Forças Armadas, a polícia, a Alfândega, o escritório de Migração, a Agência Nacional de Hidrocarbonetos (ANH) e a Administradora Boliviana de Estradas (ABC).
É "um plano integral que contempla todas as fronteiras do país, mas sua implementação seria escalonada por períodos", disse Romero.
A Bolívia faz fronteira com Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Peru.
O Comando da Polícia entregou sua proposta ao presidente Morales, que deu algumas recomendações e, segundo Romero, a versão definitiva do plano de criação estaria pronta "em questão de dias".
A Direção Geral de Fronteiras é uma proposta que está sendo trabalhada "há tempos", como apontou Romero, mas a entrega do plano ao presidente ocorre um dia após a liberdade dos dois carabineiros chilenos que foram detidos na sexta-feira, após terem ingressado em território boliviano em uma suposta perseguição.
Os carabineiros foram entregues no domingo na fronteira aos seus chefes sem maiores problemas por uma decisão de Morales.
O Governo de Morales destacou o tratamento dado a este caso, em contraste com o ocorrido com o caso dos nove funcionários bolivianos, sete alfandegários e dois militares, que após um incidente fronteiriço ficam detidos durante mais de cem dias, e foram julgados, condenados e expulsos do Chile, para onde foram proibidos de voltar.
As autoridades de La Paz alegam que a condenação foi injusta e que os seus funcionários lutavam contra o contrabando quando foram detidos na fronteira em 19 de março, enquanto as autoridades chilenas sustentam que cometeram delitos.
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