Advogada russa nega ter passado informações sobre Hillary ao filho de Trump
Washington, 11 jul (EFE).- A advogada russa que se reuniu em junho com Donald Trump Jr., filho mais velho do presidente dos Estados Unidos, negou em uma entrevista divulgada nesta terça-feira ter ligações com o Kremlin e também ter dado nesse encontro informações comprometedoras sobre a então candidata democrata à Casa Branca, Hillary Clinton.
Em uma entrevista à rede de televisão "NBC", a advogada Natalia Veselnitskaya ofereceu sua versão do encontro com Donald Trump Jr, realizado em 9 de junho de 2016 na Torre Trump, em Nova York.
"Eu nunca tive informação sobre Hillary Clinton. Nunca foi a minha intenção tê-la", afirmou Veselnitskaya.
Não obstante, a julgamento da advogada, é "muito possível" que o filho mais velho do presidente Donald Trump esperasse obter esse tipo de informação na reunião, porque "eles (a campanha do magnata) a queriam desesperadamente".
Em linha com o que foi afirmado pelo Kremlin, Veselnitskaya negou estar conectada ou trabalhar para o Governo russo e detalhou que, durante a reunião na Torre Trump, Donald Jr. lhe perguntou se tinha "registros financeiros que pudessem provar que fundos usados para patrocinar o DNC (Comitê Nacional Democrata) vinham de fontes inadequadas".
Por outro lado, a advogada sustentou que um homem que não conhecia e cujo nome não facilitou a ligou enquanto estava em Nova York para trabalho para que fosse a uma reunião com a campanha de Trump.
Donald Trump Jr. insinuou na segunda-feira no Twitter que efetivamente compareceu à reunião para obter informação sobre Clinton porque, nas suas palavras, "tinha que escutar", ainda que finalmente o encontro "tenha dado em nada".
"Obviamente, sou a primeira pessoa em uma campanha que teve uma reunião para escutar informação de um oponente", tuitou sarcasticamente o filho do governante.
Segundo revelou o jornal "The New York Times", Donald Jr. recebeu um e-mail antes da reunião com a advogada que falava que esse encontro era parte de um esforço do Governo russo para favorecer a candidatura presidencial de seu pai em detrimento da de Clinton.
Na sua conta do Twitter, o filho de Trump atribuíu hoje o rebuliço causado pela reunião com Veselnitskaya ao desespero "dos meios de comunicação e dos democratas", "extremadamente dedicados", a seu julgamento, à investigação dos possíveis contatos entre a campanha do agora presidente e o Kremlin.
À reunião com Veselnitskaya estiveram presentes também o genro do presidente Donald Trump, Jared Kusher, e seu então diretor de campanha, Paul Manafort, ambos já na mira dos investigadores há tempo pelos seus contatos com funcionários russos.
Em uma entrevista à rede de televisão "NBC", a advogada Natalia Veselnitskaya ofereceu sua versão do encontro com Donald Trump Jr, realizado em 9 de junho de 2016 na Torre Trump, em Nova York.
"Eu nunca tive informação sobre Hillary Clinton. Nunca foi a minha intenção tê-la", afirmou Veselnitskaya.
Não obstante, a julgamento da advogada, é "muito possível" que o filho mais velho do presidente Donald Trump esperasse obter esse tipo de informação na reunião, porque "eles (a campanha do magnata) a queriam desesperadamente".
Em linha com o que foi afirmado pelo Kremlin, Veselnitskaya negou estar conectada ou trabalhar para o Governo russo e detalhou que, durante a reunião na Torre Trump, Donald Jr. lhe perguntou se tinha "registros financeiros que pudessem provar que fundos usados para patrocinar o DNC (Comitê Nacional Democrata) vinham de fontes inadequadas".
Por outro lado, a advogada sustentou que um homem que não conhecia e cujo nome não facilitou a ligou enquanto estava em Nova York para trabalho para que fosse a uma reunião com a campanha de Trump.
Donald Trump Jr. insinuou na segunda-feira no Twitter que efetivamente compareceu à reunião para obter informação sobre Clinton porque, nas suas palavras, "tinha que escutar", ainda que finalmente o encontro "tenha dado em nada".
"Obviamente, sou a primeira pessoa em uma campanha que teve uma reunião para escutar informação de um oponente", tuitou sarcasticamente o filho do governante.
Segundo revelou o jornal "The New York Times", Donald Jr. recebeu um e-mail antes da reunião com a advogada que falava que esse encontro era parte de um esforço do Governo russo para favorecer a candidatura presidencial de seu pai em detrimento da de Clinton.
Na sua conta do Twitter, o filho de Trump atribuíu hoje o rebuliço causado pela reunião com Veselnitskaya ao desespero "dos meios de comunicação e dos democratas", "extremadamente dedicados", a seu julgamento, à investigação dos possíveis contatos entre a campanha do agora presidente e o Kremlin.
À reunião com Veselnitskaya estiveram presentes também o genro do presidente Donald Trump, Jared Kusher, e seu então diretor de campanha, Paul Manafort, ambos já na mira dos investigadores há tempo pelos seus contatos com funcionários russos.
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