EI usa menores como soldados no conflito do sul da Filipinas
Manila, 11 jul (EFE).- Meninos e adolescentes compõem parte das forças rebeldes filiadas ao Estado Islâmico (EI) que lutam contra as tropas governamentais em Marawi, no sul da Filipinas, em um conflito que já supera os 500 mortos, informou nesta terça-feira o Exército.
"Temos fotos, documentos e outras provas que indicam a presença de meninos entre os rebeldes", declarou à Agência Efe o porta-voz das Forças Armadas, Restituto Padilla, após sete semanas de combates nesta cidade no noroeste da ilha de Mindanao.
Os testemunhos de soldados do Exército e residentes que conseguiram escapar, assegurou Padilla, também dão fé do recrutamento de meninos pelos insurgentes sob a liderança do grupo Maute, uma organização terrorista local afim ao EI.
As Forças Armadas capturaram há dias um jihadista adolescente e este ofereceu detalhes sobre como Maute e os seus seguidores usam menores de 15 anos como milicianos nos combates que acontecem diariamente.
O Exército, apontou o porta-voz, "faz todo o possível para evitar que menores morram", ainda que reconheceu que em muitas ocasiões os soldados "poucos podem fazer" já que todos os insurgentes estão fortemente armados.
As Forças Armadas acreditam que, além de recrutar forçadamente menores, os jihadistas obrigam os civis presos em seu território a combater.
O Exército trata de reduzir com bombardeios, ataques aéreos e operações sobre o terreno cerca de 100 islamitas que ainda controlam quatro bairros da cidade.
O conflito acumula já as mortes de 379 jihadistas, 89 soldados e 39 civis, segundo os últimos dados oferecidos na segunda-feira, enquanto 1.723 civis foram resgatados e a violência deslocou mais de 260 mil pessoas de Marawi e seus arredores.
A crise começou em 23 de maio, quando centenas de combatentes do grupo Maute, apoiados por jihadistas locais e estrangeiros, se levantaram em armas na cidade levando bandeiras do EI e destruindo instalações durante sua passagem.
Nesse mesmo dia, o presidente filipino, Rodrigo Duterte, declarou a lei marcial em toda Mindanao, onde vivem cerca de 20 milhões de pessoas.
"Temos fotos, documentos e outras provas que indicam a presença de meninos entre os rebeldes", declarou à Agência Efe o porta-voz das Forças Armadas, Restituto Padilla, após sete semanas de combates nesta cidade no noroeste da ilha de Mindanao.
Os testemunhos de soldados do Exército e residentes que conseguiram escapar, assegurou Padilla, também dão fé do recrutamento de meninos pelos insurgentes sob a liderança do grupo Maute, uma organização terrorista local afim ao EI.
As Forças Armadas capturaram há dias um jihadista adolescente e este ofereceu detalhes sobre como Maute e os seus seguidores usam menores de 15 anos como milicianos nos combates que acontecem diariamente.
O Exército, apontou o porta-voz, "faz todo o possível para evitar que menores morram", ainda que reconheceu que em muitas ocasiões os soldados "poucos podem fazer" já que todos os insurgentes estão fortemente armados.
As Forças Armadas acreditam que, além de recrutar forçadamente menores, os jihadistas obrigam os civis presos em seu território a combater.
O Exército trata de reduzir com bombardeios, ataques aéreos e operações sobre o terreno cerca de 100 islamitas que ainda controlam quatro bairros da cidade.
O conflito acumula já as mortes de 379 jihadistas, 89 soldados e 39 civis, segundo os últimos dados oferecidos na segunda-feira, enquanto 1.723 civis foram resgatados e a violência deslocou mais de 260 mil pessoas de Marawi e seus arredores.
A crise começou em 23 de maio, quando centenas de combatentes do grupo Maute, apoiados por jihadistas locais e estrangeiros, se levantaram em armas na cidade levando bandeiras do EI e destruindo instalações durante sua passagem.
Nesse mesmo dia, o presidente filipino, Rodrigo Duterte, declarou a lei marcial em toda Mindanao, onde vivem cerca de 20 milhões de pessoas.
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