Retirada de credencial de 32 jornalistas no G20 gera polêmica na Alemanha
Berlim, 12 jul (EFE).- A Federação Alemã de Jornalistas (DJV) exigiu nesta quarta-feira do Governo explicações sobre os motivos concretos que levaram a retirar a credencial de 32 jornalistas para cobrir a Cúpula do G20 em Hamburgo, depois que o Executivo apontou que tomou esta atitude por "motivos de segurança".
O porta-voz do Governo e responsável do Escritório Federal de Imprensa, Steffen Seibert, se viu obrigado a responder durante mais de uma hora perguntas sobre o caso na rotineira coletiva de imprensa de quartas-feiras, na qual garantiu que a decisão não teve influência de nenhum país estrangeiro.
O caso gerou um aceso debate entre os que lutam pelo direito à liberdade de informação e os que sublinham a obrigação de garantir a segurança, depois que vários meios insinuaram que os serviços secretos turcos poderiam ter tido algum papel na retirada das credenciais.
Segundo o jornal "Süddeutsche Zeitung", pelo menos quatro jornalistas afetados - nove já tinham consigo a acreditação quando a mesma foi retirada e o resto não passou pelo centro de imprensa para recolhê-la - tinham trabalhado na região curda do sudoeste da Turquia e dois (fotógrafos) tinham detidos ali.
"A decisão se apegou em base exclusivamente a informações de funcionários alemães", sublinhou Seibert.
O porta-voz explicou que na quinta-feira pela tarde, na véspera da cúpula, a polícia o aconselhou "encarecidamente" que retirasse a credencial já concedida a 32 informadores, com base em "outras informações relevantes de segurança e uma nova análise da situação geral".
"Teria sido irresponsável ignorar essa recomendação urgente", acrescentou na sua defesa, enquanto o porta-voz de Interior, Tobias Plate, indicava que em algum dos casos as novas informações faziam referência a "delitos nada insignificantes".
Com estas palavras, em opinião da Federação Alemã de Jornalistas, se estende uma suspeita generalizada sobre os 32 informadores e são estigmatizados; "O que havia nessas informações tão grave para atacar a liberdade de imprensa e o exercício da profissão por parte dos afetados?", perguntou em um comunicado.
Os jornalistas no G20 tiveram que passar por vários controles de segurança para ter acesso ao centro de imprensa da cúpula e na sexta-feira, dia no qual a reunião começou oficialmente, foi acrescentado um controle adicional nas entradas do perímetro de segurança, onde a polícia comprovava que o informador que pretendia entrar com sua credencial nao pescoço não estava na nova "lista negra".
Perante as acusações de violar a lei de proteção de dados por ter repartido listas com os nomes das pessoas vetadas a dezenas policiais, sem nenhum tipo de controle, o porta-voz de Interior admitiu que talvez não tenha sido a melhor fórmula.
Seibert assegurou que entendia que o ocorrido deixaria múltiplas perguntas entre os meios de comunicação, mas pediu que acreditem na palavra do Executivo quando assegura que atuou para garantir a segurança e que em nenhum momento foram entregues as listas de credenciados a autoridades estrangeiras.
O objetivo do Governo sempre é garantir "o maior acesso possível da imprensa "e assim o fez durante a cúpula de Hamburgo, com mais de 5 mil jornalistas credenciados, assegurou.
O porta-voz do Governo e responsável do Escritório Federal de Imprensa, Steffen Seibert, se viu obrigado a responder durante mais de uma hora perguntas sobre o caso na rotineira coletiva de imprensa de quartas-feiras, na qual garantiu que a decisão não teve influência de nenhum país estrangeiro.
O caso gerou um aceso debate entre os que lutam pelo direito à liberdade de informação e os que sublinham a obrigação de garantir a segurança, depois que vários meios insinuaram que os serviços secretos turcos poderiam ter tido algum papel na retirada das credenciais.
Segundo o jornal "Süddeutsche Zeitung", pelo menos quatro jornalistas afetados - nove já tinham consigo a acreditação quando a mesma foi retirada e o resto não passou pelo centro de imprensa para recolhê-la - tinham trabalhado na região curda do sudoeste da Turquia e dois (fotógrafos) tinham detidos ali.
"A decisão se apegou em base exclusivamente a informações de funcionários alemães", sublinhou Seibert.
O porta-voz explicou que na quinta-feira pela tarde, na véspera da cúpula, a polícia o aconselhou "encarecidamente" que retirasse a credencial já concedida a 32 informadores, com base em "outras informações relevantes de segurança e uma nova análise da situação geral".
"Teria sido irresponsável ignorar essa recomendação urgente", acrescentou na sua defesa, enquanto o porta-voz de Interior, Tobias Plate, indicava que em algum dos casos as novas informações faziam referência a "delitos nada insignificantes".
Com estas palavras, em opinião da Federação Alemã de Jornalistas, se estende uma suspeita generalizada sobre os 32 informadores e são estigmatizados; "O que havia nessas informações tão grave para atacar a liberdade de imprensa e o exercício da profissão por parte dos afetados?", perguntou em um comunicado.
Os jornalistas no G20 tiveram que passar por vários controles de segurança para ter acesso ao centro de imprensa da cúpula e na sexta-feira, dia no qual a reunião começou oficialmente, foi acrescentado um controle adicional nas entradas do perímetro de segurança, onde a polícia comprovava que o informador que pretendia entrar com sua credencial nao pescoço não estava na nova "lista negra".
Perante as acusações de violar a lei de proteção de dados por ter repartido listas com os nomes das pessoas vetadas a dezenas policiais, sem nenhum tipo de controle, o porta-voz de Interior admitiu que talvez não tenha sido a melhor fórmula.
Seibert assegurou que entendia que o ocorrido deixaria múltiplas perguntas entre os meios de comunicação, mas pediu que acreditem na palavra do Executivo quando assegura que atuou para garantir a segurança e que em nenhum momento foram entregues as listas de credenciados a autoridades estrangeiras.
O objetivo do Governo sempre é garantir "o maior acesso possível da imprensa "e assim o fez durante a cúpula de Hamburgo, com mais de 5 mil jornalistas credenciados, assegurou.
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