Vários ataques suicidas deixam ao menos 19 mortos e 23 feridos na Nigéria
Abuja, 12 jul (EFE).- Pelo menos 19 pessoas morreram e outras 23 ficaram feridas em vários ataques cometidos por quatro terroristas suicidas pertencentes ao grupo Boko Haram em Maiduguri, no nordeste da Nigéria, informou nesta quarta-feira a polícia do país africano.
O chefe de polícia do estado de Borno, Damian Chukwu, confirmou aos meios de comunicação locais a morte na última noite de "12 integrantes das Forças de Trabalho Conjunto (JTF, sigla em inglês) e de sete civis".
Os sete civis foram assassinados enquanto velavam a morte dos 12 agentes das forças de defesa. "Os suicidas atacaram a multidão e mataram sete deles, deixando muitos feridos", detalhou Chukwu.
"Uma jovem suicida se aproximou de um posto de controle onde trabalhavam os agentes em Molai e, antes que eles pudessem perceber o que estava acontecendo, detonou os explosivos que levava em seu corpo e matou três de nossos rapazes", explicou o porta-voz das JTF, Danbatta Bello ao meio local "Premium Times".
"Isso aconteceu simultaneamente ao (ataque) ocorrido contra o estabelecimento onde sete de nossos integrantes jantavam em seu tempo livre, quando foram assassinados", explicou Bello.
Um terceiro ataque ocorreu "não muito longe de onde aconteceu a primeira explosão, e matou outro dos agentes das JTF", enquanto que a quarta detonação foi em Jiddumeri, na mesma região, e resultou na morte de outro agente.
No dia 25 de junho, nove pessoas morreram e várias ficaram feridas em diferentes atentados cometidos por sete suicidas na cidade de Maiduguri, enquanto os muçulmanos celebravam a festividade do Eid al-Fitr, que marca o fim do mês sagrado do Ramadã.
Em junho deste ano, 31 pessoas morreram em diferentes atentados terroristas em Maiduguri.
O exército nigeriano conseguiu recuperar nos últimos meses boa parte do território conquistado pelo Boko Haram no nordeste do país, onde os jihadistas lutam para estabelecer um estado regido pela sharia, a lei islâmica.
O grupo terrorista, enfraquecido pelos avanços do exército nigeriano, recorreu de forma crescente aos atentados suicidas contra civis, alvos mais fáceis que os militares e integrantes do governo.
Desde o início de sua campanha em 2009, o terrorismo do Boko Haram causou a morte de mais de 20 mil pessoas e obrigou mais de 2 milhões a abandonarem seus lares na região, de acordo com os números de organizações humanitárias internacionais.
Neste momento, milhões de pessoas estão sofrendo com a escassez de comida no nordeste da Nigéria devido à seca e aos efeitos das atividades terroristas.
O chefe de polícia do estado de Borno, Damian Chukwu, confirmou aos meios de comunicação locais a morte na última noite de "12 integrantes das Forças de Trabalho Conjunto (JTF, sigla em inglês) e de sete civis".
Os sete civis foram assassinados enquanto velavam a morte dos 12 agentes das forças de defesa. "Os suicidas atacaram a multidão e mataram sete deles, deixando muitos feridos", detalhou Chukwu.
"Uma jovem suicida se aproximou de um posto de controle onde trabalhavam os agentes em Molai e, antes que eles pudessem perceber o que estava acontecendo, detonou os explosivos que levava em seu corpo e matou três de nossos rapazes", explicou o porta-voz das JTF, Danbatta Bello ao meio local "Premium Times".
"Isso aconteceu simultaneamente ao (ataque) ocorrido contra o estabelecimento onde sete de nossos integrantes jantavam em seu tempo livre, quando foram assassinados", explicou Bello.
Um terceiro ataque ocorreu "não muito longe de onde aconteceu a primeira explosão, e matou outro dos agentes das JTF", enquanto que a quarta detonação foi em Jiddumeri, na mesma região, e resultou na morte de outro agente.
No dia 25 de junho, nove pessoas morreram e várias ficaram feridas em diferentes atentados cometidos por sete suicidas na cidade de Maiduguri, enquanto os muçulmanos celebravam a festividade do Eid al-Fitr, que marca o fim do mês sagrado do Ramadã.
Em junho deste ano, 31 pessoas morreram em diferentes atentados terroristas em Maiduguri.
O exército nigeriano conseguiu recuperar nos últimos meses boa parte do território conquistado pelo Boko Haram no nordeste do país, onde os jihadistas lutam para estabelecer um estado regido pela sharia, a lei islâmica.
O grupo terrorista, enfraquecido pelos avanços do exército nigeriano, recorreu de forma crescente aos atentados suicidas contra civis, alvos mais fáceis que os militares e integrantes do governo.
Desde o início de sua campanha em 2009, o terrorismo do Boko Haram causou a morte de mais de 20 mil pessoas e obrigou mais de 2 milhões a abandonarem seus lares na região, de acordo com os números de organizações humanitárias internacionais.
Neste momento, milhões de pessoas estão sofrendo com a escassez de comida no nordeste da Nigéria devido à seca e aos efeitos das atividades terroristas.
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