Sob chuva, milhares de pessoas celebram o orgulho gay em Berlim
Berlim, 22 jul (EFE).- Milhares de pessoas ocuparam as ruas de Berlim debaixo de chuva neste sábado para o tradicional desfile do Christopher Street Day, que celebra e reivindica direitos da comunidade LGBT na Alemanha.
Apesar da forte tempestade, a parada do orgulho gay reuniu no centro da cidade uma multidão que seguiu da antiga parte ocidental até o emblemático Portão de Brandeburgo, onde a cantora drag queen Cochita Wurst se apresentou no palco.
Sob o lema "Mais dos nossos. Todos os votos contra a direita", este foi o primeiro desfile realizado em Berlim após a aprovação parlamentar da lei que legaliza o casamento entre pessoas do mesmo sexo, assinada nesta mesma semana pelo presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier.
Com a incógnita de se alguma força conservadora, como a ultradireitista Alternativa para a Alemanha (AfD), apresentará um recurso ao Tribunal Constitucional, a previsão é que a reforma do código civil entre em vigor no início de outubro.
O projeto chegou ao plenário de forma inesperada, depois que o Partido Social-Democrata (SPD) forçou sua inclusão na ordem do dia, independentemente do acordo de coalizão com os conservadores de Angela Merkel.
A chanceler deixou os deputados de seu grupo votarem como quisessem e ela optou pelo "não", enquanto que quase um quarto de seus companheiros votaram pelo "sim".
A três meses das eleições gerais de setembro, a lei foi aprovada com 393 votos a favor, 226 contra e quatro abstenções, com o apoio do bloco dos deputados do SPD, dos Verdes e do A Esquerda.
Apesar da forte tempestade, a parada do orgulho gay reuniu no centro da cidade uma multidão que seguiu da antiga parte ocidental até o emblemático Portão de Brandeburgo, onde a cantora drag queen Cochita Wurst se apresentou no palco.
Sob o lema "Mais dos nossos. Todos os votos contra a direita", este foi o primeiro desfile realizado em Berlim após a aprovação parlamentar da lei que legaliza o casamento entre pessoas do mesmo sexo, assinada nesta mesma semana pelo presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier.
Com a incógnita de se alguma força conservadora, como a ultradireitista Alternativa para a Alemanha (AfD), apresentará um recurso ao Tribunal Constitucional, a previsão é que a reforma do código civil entre em vigor no início de outubro.
O projeto chegou ao plenário de forma inesperada, depois que o Partido Social-Democrata (SPD) forçou sua inclusão na ordem do dia, independentemente do acordo de coalizão com os conservadores de Angela Merkel.
A chanceler deixou os deputados de seu grupo votarem como quisessem e ela optou pelo "não", enquanto que quase um quarto de seus companheiros votaram pelo "sim".
A três meses das eleições gerais de setembro, a lei foi aprovada com 393 votos a favor, 226 contra e quatro abstenções, com o apoio do bloco dos deputados do SPD, dos Verdes e do A Esquerda.
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