EUA confirmam morte de líder do grupo terrorista Al Shabab em bombardeio na Somália
Um dos principais terroristas do grupo Al Shabab, conhecido como Ali Jabal, morreu no último dia 30 de julho em um bombardeio dos Estados Unidos no sul da Somália, confirmou nesta sexta-feira o comando militar americano para a África (AFRICOM).
Ali Muhamad Hussein, conhecido como Ali Jabal, morreu no ataque ocorrido perto de Tortoroow, no sul da Somália, no qual não se registraram vítimas civis, segundo um comunicado divulgado pelo AFRICOM em seu site.
"Os EUA realizaram esta operação em coordenação com seus parceiros regionais como resposta direta às ações de Al Shabab, incluindo os recentes ataques contra as forças somalis", indica a nota.
Ali Jabal era o responsável pelas forças de Al Shabab que operavam nas regiões de Mogadíscio e Banadir no planejamento e execução de ataques na capital somali e utilizou a região de Lower Shabelle, um conhecido refúgio do grupo, como centro destas atividades.
"A sua eliminação interrompe a capacidade de Al Shabab de planejar e dirigir ataques em Mogadíscio e coordenar os esforços entre os comandantes regionais" do grupo jihadista, acrescenta o comando americano para a África.
Nos últimos meses, militantes do grupo jihadista cometeram atentados suicidas e assassinatos de policiais, líderes governamentais e militares na capital, além de numerosos ataques contra o exército somali e a Missão da União Africana na Somália (AMISOM).
Na segunda-feira passada, pelo menos 39 soldados ugandenses da AMISOM morreram em uma emboscada de terroristas de Al Shabab na região de Lower Shabelle.
Um dia antes, cinco pessoas morreram e outras dez ficaram feridas em um atentado em uma rua central de Mogadíscio reivindicado por Al Shabab e que estava dirigido contra um comboio de funcionários do governo, mas o plano falhou e todas as vítimas foram civis.
"Seguimos trabalhando em coordenação com os nossos parceiros e aliados somalis para desmantelar sistematicamente Al Shabab e ajudar a alcançar a estabilidade e a segurança em toda a região", conclui o AFRICOM.
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