Trump concede indulto a ex-xerife envolvido em caso de discriminação racial
Washington, 25 ago (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, concedeu indulto nesta sexta-feira ao polêmico ex-xerife Joe Arpaio, que havia sido condenado a seis meses de prisão após ser declarado culpado por desacato à Justiça por um caso de discriminação racial.
"O xerife Joe Arpaio tem 85 anos, e após mais de 50 anos de admirável serviço à nação, merece um perdão presidencial", afirmou Trump em comunicado.
Arpaio foi xerife do condado de Maricopa (Arizona) - que inclui Phoenix - entre 1993 e 2017, 24 anos nos quais ficou mundialmente famoso pela linha dura com os imigrantes sem documentos e pelas severas condições da prisão sob a sua jurisdição.
O caso criminal de Arpaio remonta quase uma década atrás, quando o Departamento de Justiça iniciou uma investigação contra ele por violar os direitos civis dos latinos por conta das numerosas queixas pelo que acontecia no Arizona.
De acordo com a investigação, os agentes às ordens de Arpaio paravam motoristas apenas pelo aspecto racial, detinham pessoas pela mera suspeita de que não tivessem sem documentos e os entregavam às autoridades migratórias.
Em 2011, a Justiça ordenou Arpaio a abandonar a estratégia de deter pessoas por razões raciais, mas o polêmico ex-xerife continuou com as mesmas táticas.
Por desobedecer as ordens da Justiça, uma juíza abriu em 2015 um caso do qual Arpaio foi declarado culpado em julho e do qual estava agora à espera de uma condenação, que poderia ser de até seis meses de prisão.
Trump mostrou admiração por Arpaio pela linha dura contra a imigração, enquanto que o ex-xerife de Maricopa foi um dos primeiros a apoiar a candidatura presidencial do multimilionário nova-iorquino.
O presidente cogitava há dias um indulto ao ex-xerife e na terça-feira passada, em um ato em Phoenix, questionou que Arpaio tenha sido declarado culpado "por fazer o seu trabalho".
Arpaio havia se transformado em um símbolo na luta contra a imigração irregular. O indulto presidencial a Arpaio é o primeiro concedido por Trump desde que chegou à Casa Branca.
"O xerife Joe Arpaio tem 85 anos, e após mais de 50 anos de admirável serviço à nação, merece um perdão presidencial", afirmou Trump em comunicado.
Arpaio foi xerife do condado de Maricopa (Arizona) - que inclui Phoenix - entre 1993 e 2017, 24 anos nos quais ficou mundialmente famoso pela linha dura com os imigrantes sem documentos e pelas severas condições da prisão sob a sua jurisdição.
O caso criminal de Arpaio remonta quase uma década atrás, quando o Departamento de Justiça iniciou uma investigação contra ele por violar os direitos civis dos latinos por conta das numerosas queixas pelo que acontecia no Arizona.
De acordo com a investigação, os agentes às ordens de Arpaio paravam motoristas apenas pelo aspecto racial, detinham pessoas pela mera suspeita de que não tivessem sem documentos e os entregavam às autoridades migratórias.
Em 2011, a Justiça ordenou Arpaio a abandonar a estratégia de deter pessoas por razões raciais, mas o polêmico ex-xerife continuou com as mesmas táticas.
Por desobedecer as ordens da Justiça, uma juíza abriu em 2015 um caso do qual Arpaio foi declarado culpado em julho e do qual estava agora à espera de uma condenação, que poderia ser de até seis meses de prisão.
Trump mostrou admiração por Arpaio pela linha dura contra a imigração, enquanto que o ex-xerife de Maricopa foi um dos primeiros a apoiar a candidatura presidencial do multimilionário nova-iorquino.
O presidente cogitava há dias um indulto ao ex-xerife e na terça-feira passada, em um ato em Phoenix, questionou que Arpaio tenha sido declarado culpado "por fazer o seu trabalho".
Arpaio havia se transformado em um símbolo na luta contra a imigração irregular. O indulto presidencial a Arpaio é o primeiro concedido por Trump desde que chegou à Casa Branca.
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