Procuradoria do Equador pede que vice-presidente seja proibido de deixar país
Quito, 29 ago (EFE).- A Procuradoria Geral do Equador pediu à Corte Nacional de Justiça que não permita a saída do vice-presidente Jorge Glas do país, onde nesta terça-feira participou de uma "audiência de vinculação" penal ao caso Odebrecht junto com outros dez suspeitos.
"Em relação ao vice-presidente, o procurador Carlos Baca solicita medida cautelar de proibição de saída do país", informou a Procuradoria no Twitter.
A Corte Nacional de Justiça do Equador começou hoje a ouvir os argumentos para vincular penalmente o vice-presidente em um caso de corrupção relacionado com a construtora Odebrecht.
O politico, que se tornou vice-presidente após as eleições de abril, negou qualquer crime em relação a contratos com a companhia brasileira quando esteve à frente dos setores estratégicos e energéticos do país no governo anterior, do presidente Rafael Correa.
Glas se absteve hoje de comparecer à audiência, na qual foi representado por seu advogado, Eduardo Franco Loor, ex-juiz da Corte Nacional de Justiça e que não fez declarações à imprensa.
Segundo o jornal "El Comercio", um assessor do vice-presidente, Vicente Peralta, sentou-se no setor destinado à defesa.
Durante a audiência, o procurador-geral, Baca Mancheno, estabeleceu "a existência de 8 fundamentos para vincular" o vice-presidente "no processo de associação ilícita", informou a Promotoria sobre os "indícios" pelos quais pediu a "vinculação penal" de Glas no caso, em um processo pelo qual uma pessoa interrogada passa à condição de suspeito imputável.
Glas, que prestou depoimento no começo de agosto à procuradora Diana Salazar, é suspeito de um crime de "associação ilícita" em contratos concedidos à Odebrecht dos quais teria supostamente se beneficiado.
Entre os outros dez suspeitos convocados para a audiência está um tio do vice-presidente, Ricardo Rivera. Para seis, o procurador fiscal pediu prisão preventiva, e para os ex-diretores da Odebrecht não solicitou medida cautelar alguma.
"Em relação ao vice-presidente, o procurador Carlos Baca solicita medida cautelar de proibição de saída do país", informou a Procuradoria no Twitter.
A Corte Nacional de Justiça do Equador começou hoje a ouvir os argumentos para vincular penalmente o vice-presidente em um caso de corrupção relacionado com a construtora Odebrecht.
O politico, que se tornou vice-presidente após as eleições de abril, negou qualquer crime em relação a contratos com a companhia brasileira quando esteve à frente dos setores estratégicos e energéticos do país no governo anterior, do presidente Rafael Correa.
Glas se absteve hoje de comparecer à audiência, na qual foi representado por seu advogado, Eduardo Franco Loor, ex-juiz da Corte Nacional de Justiça e que não fez declarações à imprensa.
Segundo o jornal "El Comercio", um assessor do vice-presidente, Vicente Peralta, sentou-se no setor destinado à defesa.
Durante a audiência, o procurador-geral, Baca Mancheno, estabeleceu "a existência de 8 fundamentos para vincular" o vice-presidente "no processo de associação ilícita", informou a Promotoria sobre os "indícios" pelos quais pediu a "vinculação penal" de Glas no caso, em um processo pelo qual uma pessoa interrogada passa à condição de suspeito imputável.
Glas, que prestou depoimento no começo de agosto à procuradora Diana Salazar, é suspeito de um crime de "associação ilícita" em contratos concedidos à Odebrecht dos quais teria supostamente se beneficiado.
Entre os outros dez suspeitos convocados para a audiência está um tio do vice-presidente, Ricardo Rivera. Para seis, o procurador fiscal pediu prisão preventiva, e para os ex-diretores da Odebrecht não solicitou medida cautelar alguma.
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