ONU crê que Maduro está "minando o que resta" de democracia na Venezuela
Genebra, 30 ago (EFE).- O alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, Zeid Ra'ad al Hussein, opinou nesta quarta-feira que as recentes decisões do governo de Nicolás Maduro na Venezuela, que acabou de anunciar um julgamento por traição contra líderes opositores, estão acabando com o pouco de democracia que resta no país.
"Com o passar do tempo, vimos a erosão da democracia na Venezuela e o que está ocorrendo aumenta a impressão de que se está minando o que resta de vida democrática", comentou em uma entrevista coletiva o funcionário da ONU.
"A democracia está apenas viva, se é que segue viva, assim eu descreveria", acrescentou o alto responsável da ONU.
Zeid apresentou um relatório sobre as violações de direitos humanos na Venezuela desde que começaram os protestos antigovernamentais, assinalando que "as autoridades seguem uma política clara de responder às manifestações passando por cima dos direitos e das liberdades dos venezuelanos".
O alto comissário reconheceu que teme que a situação possa piorar ainda mais na Venezuela, onde as autoridades reconhecem 124 mortes vinculadas aos protestos, mas algumas ONGs afirmam que são 157 óbitos.
"Com o passar do tempo, vimos a erosão da democracia na Venezuela e o que está ocorrendo aumenta a impressão de que se está minando o que resta de vida democrática", comentou em uma entrevista coletiva o funcionário da ONU.
"A democracia está apenas viva, se é que segue viva, assim eu descreveria", acrescentou o alto responsável da ONU.
Zeid apresentou um relatório sobre as violações de direitos humanos na Venezuela desde que começaram os protestos antigovernamentais, assinalando que "as autoridades seguem uma política clara de responder às manifestações passando por cima dos direitos e das liberdades dos venezuelanos".
O alto comissário reconheceu que teme que a situação possa piorar ainda mais na Venezuela, onde as autoridades reconhecem 124 mortes vinculadas aos protestos, mas algumas ONGs afirmam que são 157 óbitos.
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