Presidente do Líbano declara "vitória" contra o Estado Islâmico
Beirute, 30 ago (EFE).- O presidente do Líbano, Michel Aoun, declarou nesta quarta-feira a "vitória" na ofensiva contra o grupo terrorista Estado Islâmico (EI), que terminou no domingo com o anúncio de um polêmico acordo para evacuar os jihadistas para o leste da Síria.
"Anúncio a vitória do Líbano sobre os terroristas e a dedicamos a todos os libaneses", disse o governante em uma coletiva conjunta com o general Joseph Aoun, comandante das forças armadas do país.
Aoun enfatizou que foram alcançados "os dois objetivos" que o governo libanês tinha estabelecido: expulsar o EI das regiões fronteiriças com a Síria e conhecer o paradeiro de nove militares sequestrados em 2014, que foram assassinados pelos jihadistas.
O acordo que pôs fim a uma semana de hostilidades, negociado entre o grupo libanês Hezbollah e o EI, permitiu a retirada de aproximadamente 600 pessoas do nordeste do Líbano, a metade deles combatentes, para o leste da Síria, o que causou polêmica tanto em Beirute como em Bagdá, no Iraque.
O primeiro-ministro iraquiano, Haider al Abadi, qualificou de "inaceitável" este acordo para permitir a transferência de combatentes armados perto da fronteira iraquiana.
"Transferir grandes números de combatentes do grupo terrorista 'Daesh' (acrônimo em árabe para Estado Islâmico) para regiões fronteiriças com o Iraque é algo inaceitável", afirmou Abadi em uma coletiva de imprensa oferecida na noite de terça-feira em Bagdá.
Aoun fez referência à polêmica e pediu aos libaneses que "não permitam que as tensões políticas e acusações dos últimos dias manchem a vitória".
"Anúncio a vitória do Líbano sobre os terroristas e a dedicamos a todos os libaneses", disse o governante em uma coletiva conjunta com o general Joseph Aoun, comandante das forças armadas do país.
Aoun enfatizou que foram alcançados "os dois objetivos" que o governo libanês tinha estabelecido: expulsar o EI das regiões fronteiriças com a Síria e conhecer o paradeiro de nove militares sequestrados em 2014, que foram assassinados pelos jihadistas.
O acordo que pôs fim a uma semana de hostilidades, negociado entre o grupo libanês Hezbollah e o EI, permitiu a retirada de aproximadamente 600 pessoas do nordeste do Líbano, a metade deles combatentes, para o leste da Síria, o que causou polêmica tanto em Beirute como em Bagdá, no Iraque.
O primeiro-ministro iraquiano, Haider al Abadi, qualificou de "inaceitável" este acordo para permitir a transferência de combatentes armados perto da fronteira iraquiana.
"Transferir grandes números de combatentes do grupo terrorista 'Daesh' (acrônimo em árabe para Estado Islâmico) para regiões fronteiriças com o Iraque é algo inaceitável", afirmou Abadi em uma coletiva de imprensa oferecida na noite de terça-feira em Bagdá.
Aoun fez referência à polêmica e pediu aos libaneses que "não permitam que as tensões políticas e acusações dos últimos dias manchem a vitória".
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