Passagem do furacão Maria deixa 7 mortos e grande destruição em Porto Rico
Jorge J. Muñiz Ortiz San Juan, 21 set (EFE).- Porto Rico começou a analisar nesta quinta-feira a devastação provocada pelo furacão Maria ontem, o segundo que atinge o país em menos de um mês, e que, segundo relatórios não oficiais, deixou pelo menos sete mortos.
Os porto-riquenhos acordaram aturdidos diante da devastação total provocada pelo Maria, cientes de que irão demorar a retomar normalmente suas rotinas.
As ruas permanecem intransitáveis pelas dezenas de postes elétricos caídos, deixando toda a população da ilha sem luz, assim como por centenas de árvores arrancadas pelos ventos de mais de 250 km/h do furacão, o que dificulta a comunicação na região.
Além disso, as autoridades seguem registrando falhas em 80% dos sistemas de telecomunicação, mantendo angustiados milhares de porto-riquenhos dentro e fora da ilha pela falta de notícias.
A "Rádio Ilha 1320" informou sobre a morte de seis pessoas. Três irmãs morreram no município de Utuado, no centro da ilha, e outras três pessoas não resistiram aos ferimentos sofridos durante a passagem do furacão nas cidades de Canóvanas, Bayamón e Jayuya.
Além disso, a Guarda Costeira dos Estados Unidos localizou uma embarcação acidentada que estava sendo procurada há horas perto de Vieques. Os agentes conseguiram resgatar uma mulher, duas crianças, mas um homem acabou morrendo no incidente.
O governador de Porto Rico, Ricardo Rosselló, já tinha confirmado na noite de ontem sobre a morte de um homem em Bayamón. Ele foi atingido por um painel de madeira que protegia uma casa e que saiu voando arrancado pelos ventos do furacão.
Além disso, pelo menos 100 pessoas foram resgatadas no município de Toa Baja por causa de uma grande inundação provocada pelo Maria.
À pedido de Rosselló, o presidente dos EUA, Donald Trump, declarou situação de emergência em 54 de 78 cidades da ilha.
O aeroporto internacional Luis Muñoz Marín, em San Juan, sofreu danos em dois de seus três terminais. No entanto, as autoridades esperam retomar em breve os voos comerciais.
A precariedade também afeta o governo da ilha. Segundo o diretor da Agência Estatal para a Gestão de Emergências e Administração de Desastres, Abner Gómez, alguns servidores estão trabalhando sem interrupção há 72 horas.
Por esse motivo, as autoridades fixaram como prioridade restabelecer o serviço de água potável e as telecomunicações, um problema que, segundo Gómez, afeta inclusive membros do próprio governo que não conseguiram falar com seus familiares.
Rosselló, por exemplo, não conseguiu falar com o pai, Pedro Rosselló, ex-governador de Porto Rico. Vários prefeitos também não conseguiram comunicação com o governo central da ilha.
Por enquanto, as autoridades decidiram manter até sábado um toque de recolher a partir das 18h para evitar saques. Também está proibida a venda de bebidas alcóolicas na ilha.
Aproveitando da falta de eletricidade e de lojas totalmente destruídas, várias pessoas saquearam lojas na noite de ontem. A polícia de Porto Rico prendeu pelo menos 11 delas.
Por outro lado, já voltou para casa a maior parte das 10 mil pessoas que vivem em zonas de risco e que tinham ido para centros montados pelo governo por causa da passagem do furacão.
Os porto-riquenhos acordaram aturdidos diante da devastação total provocada pelo Maria, cientes de que irão demorar a retomar normalmente suas rotinas.
As ruas permanecem intransitáveis pelas dezenas de postes elétricos caídos, deixando toda a população da ilha sem luz, assim como por centenas de árvores arrancadas pelos ventos de mais de 250 km/h do furacão, o que dificulta a comunicação na região.
Além disso, as autoridades seguem registrando falhas em 80% dos sistemas de telecomunicação, mantendo angustiados milhares de porto-riquenhos dentro e fora da ilha pela falta de notícias.
A "Rádio Ilha 1320" informou sobre a morte de seis pessoas. Três irmãs morreram no município de Utuado, no centro da ilha, e outras três pessoas não resistiram aos ferimentos sofridos durante a passagem do furacão nas cidades de Canóvanas, Bayamón e Jayuya.
Além disso, a Guarda Costeira dos Estados Unidos localizou uma embarcação acidentada que estava sendo procurada há horas perto de Vieques. Os agentes conseguiram resgatar uma mulher, duas crianças, mas um homem acabou morrendo no incidente.
O governador de Porto Rico, Ricardo Rosselló, já tinha confirmado na noite de ontem sobre a morte de um homem em Bayamón. Ele foi atingido por um painel de madeira que protegia uma casa e que saiu voando arrancado pelos ventos do furacão.
Além disso, pelo menos 100 pessoas foram resgatadas no município de Toa Baja por causa de uma grande inundação provocada pelo Maria.
À pedido de Rosselló, o presidente dos EUA, Donald Trump, declarou situação de emergência em 54 de 78 cidades da ilha.
O aeroporto internacional Luis Muñoz Marín, em San Juan, sofreu danos em dois de seus três terminais. No entanto, as autoridades esperam retomar em breve os voos comerciais.
A precariedade também afeta o governo da ilha. Segundo o diretor da Agência Estatal para a Gestão de Emergências e Administração de Desastres, Abner Gómez, alguns servidores estão trabalhando sem interrupção há 72 horas.
Por esse motivo, as autoridades fixaram como prioridade restabelecer o serviço de água potável e as telecomunicações, um problema que, segundo Gómez, afeta inclusive membros do próprio governo que não conseguiram falar com seus familiares.
Rosselló, por exemplo, não conseguiu falar com o pai, Pedro Rosselló, ex-governador de Porto Rico. Vários prefeitos também não conseguiram comunicação com o governo central da ilha.
Por enquanto, as autoridades decidiram manter até sábado um toque de recolher a partir das 18h para evitar saques. Também está proibida a venda de bebidas alcóolicas na ilha.
Aproveitando da falta de eletricidade e de lojas totalmente destruídas, várias pessoas saquearam lojas na noite de ontem. A polícia de Porto Rico prendeu pelo menos 11 delas.
Por outro lado, já voltou para casa a maior parte das 10 mil pessoas que vivem em zonas de risco e que tinham ido para centros montados pelo governo por causa da passagem do furacão.
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