Netanyahu diz a líderes colonizadores que Israel deve limitar colônias
Jerusalém, 27 set (EFE).- O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse nesta quarta-feira em uma reunião a portas fechadas com líderes colonizadores judeus que o país não pode ser "egoísta" na construção em assentamentos em território ocupado e deve manter o compromisso firmado com os Estados Unidos de "restringir" esta atividade.
"Diga-lhes o que os americanos te disseram", pediu Netanyahu ao seu chefe do Estado maior, Yoav Horowitz. "Você pode ser um porco, mas não um 'chazer' (palavra em iídiche para se referir a um porco ou a alguém egoísta)", segundo um dos presentes no encontro, que pediu anonimato e foi citado pelo jornal "Haaretz".
De acordo com a fonte, o premiê israelense mostrou a pressão que recebe sobre este assunto do governo do presidente dos EUA, Donald Trump, que estaria preparando um plano de paz para avançar na aproximação entre palestinos e israelenses que poderia ser apresentado em breve.
"É provável que venha e ponha um papel sobre a mesa", informou Netanyahu, afirmando que Israel impôs limites na ampliação de colônias como parte dos acordos que firmou com a Casa Branca e que até agora impediram as críticas por anúncios de novas construções deste tipo, acrescenta o "Haaretz".
Em março, Netanyahu negou a existência de um plano para limitar a construção em território ocupado, após o enviado da Casa Branca, Jason Greenblatt, visitar a região para um primeiro contato com palestinos e israelenses.
Hoje, Netanyahu disse ter conseguido fazer com que os americanos encarassem da mesma maneira os grandes blocos de assentamentos - que conforme o anunciado em março, estariam sujeitos a menos restrições - e as pequenas colônias, nas quais os EUA teriam pedido então a cessação absoluta da construção.
O encontro desta quarta-feira foi realizado pouco antes de o premiê participar de um ato governamental no bloco de assentamentos de Gush Etzion, na Cisjordânia, para comemorar o que Israel considera "o retorno dos judeus" à sua terra e que para a comunidade internacional é o início da ocupação, que começou após a Guerra dos Seis Dias em 1967.
A comunidade internacional considera os assentamentos um dos principais obstáculos para a paz, embora Washington tenha mudado sua postura e abandonado as duras críticas à sua extensão, limitando-se até agora a apontar que estes "não ajudam" o objetivo da paz.
Os palestinos reiteraram que estas construções "vão contra as negociações" e pedem que sejam paralisadas, enquanto Netanyahu dirige uma coalizão de governo com partidos pró-colonizadores.
"Diga-lhes o que os americanos te disseram", pediu Netanyahu ao seu chefe do Estado maior, Yoav Horowitz. "Você pode ser um porco, mas não um 'chazer' (palavra em iídiche para se referir a um porco ou a alguém egoísta)", segundo um dos presentes no encontro, que pediu anonimato e foi citado pelo jornal "Haaretz".
De acordo com a fonte, o premiê israelense mostrou a pressão que recebe sobre este assunto do governo do presidente dos EUA, Donald Trump, que estaria preparando um plano de paz para avançar na aproximação entre palestinos e israelenses que poderia ser apresentado em breve.
"É provável que venha e ponha um papel sobre a mesa", informou Netanyahu, afirmando que Israel impôs limites na ampliação de colônias como parte dos acordos que firmou com a Casa Branca e que até agora impediram as críticas por anúncios de novas construções deste tipo, acrescenta o "Haaretz".
Em março, Netanyahu negou a existência de um plano para limitar a construção em território ocupado, após o enviado da Casa Branca, Jason Greenblatt, visitar a região para um primeiro contato com palestinos e israelenses.
Hoje, Netanyahu disse ter conseguido fazer com que os americanos encarassem da mesma maneira os grandes blocos de assentamentos - que conforme o anunciado em março, estariam sujeitos a menos restrições - e as pequenas colônias, nas quais os EUA teriam pedido então a cessação absoluta da construção.
O encontro desta quarta-feira foi realizado pouco antes de o premiê participar de um ato governamental no bloco de assentamentos de Gush Etzion, na Cisjordânia, para comemorar o que Israel considera "o retorno dos judeus" à sua terra e que para a comunidade internacional é o início da ocupação, que começou após a Guerra dos Seis Dias em 1967.
A comunidade internacional considera os assentamentos um dos principais obstáculos para a paz, embora Washington tenha mudado sua postura e abandonado as duras críticas à sua extensão, limitando-se até agora a apontar que estes "não ajudam" o objetivo da paz.
Os palestinos reiteraram que estas construções "vão contra as negociações" e pedem que sejam paralisadas, enquanto Netanyahu dirige uma coalizão de governo com partidos pró-colonizadores.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.