Duterte aceita que investiguem suas contas após acusações de corrupção
Manila, 28 set (EFE).- O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, aceitou que o Escritório de Defesa do Povo investigue as transações de suas contas bancárias durante mais de duas décadas após ser acusado de corrupção por um senador, informou nesta quinta-feira seu porta-voz.
"O presidente não tem nada para esconder", disse o porta-voz da Presidência, Ernesto Abella, em um comunicado, após confirmar que este organismo tinha aberto uma investigação sobre os movimentos bancários do governante e de sua família antes da posse, que ocorreu em 30 de junho de 2016.
O porta-voz presidencial disse que o chefe do Estado "respeita os processos internos do Escritório de Defesa do Povo como um organismo independente e acredita em sua imparcialidade no cumprimento de seu dever de investigação".
A investigação parte de uma denúncia formulada pelo senador Antonio Trillanes, o mais feroz adversário de Duterte na Câmara Alta, que acusou o governante de ter ocultado da Fazenda milhões de dólares entre 2006 e 2015.
O Escritório de Defensa do Povo aceitou investigar o assunto e nesta semana assegurou ter recebido registros bancários do presidente e de seus familiares próximos com transações avaliadas em US$ 20 milhões nas últimas décadas.
Duterte foi prefeito de Davao, cidade do sul da Filipinas, durante 22 anos em vários períodos, em uma etapa na qual ganhou um grande poder e popularidade amparados nas suas políticas de linha dura contra o crime.
"O presidente não tem nada para esconder", disse o porta-voz da Presidência, Ernesto Abella, em um comunicado, após confirmar que este organismo tinha aberto uma investigação sobre os movimentos bancários do governante e de sua família antes da posse, que ocorreu em 30 de junho de 2016.
O porta-voz presidencial disse que o chefe do Estado "respeita os processos internos do Escritório de Defesa do Povo como um organismo independente e acredita em sua imparcialidade no cumprimento de seu dever de investigação".
A investigação parte de uma denúncia formulada pelo senador Antonio Trillanes, o mais feroz adversário de Duterte na Câmara Alta, que acusou o governante de ter ocultado da Fazenda milhões de dólares entre 2006 e 2015.
O Escritório de Defensa do Povo aceitou investigar o assunto e nesta semana assegurou ter recebido registros bancários do presidente e de seus familiares próximos com transações avaliadas em US$ 20 milhões nas últimas décadas.
Duterte foi prefeito de Davao, cidade do sul da Filipinas, durante 22 anos em vários períodos, em uma etapa na qual ganhou um grande poder e popularidade amparados nas suas políticas de linha dura contra o crime.
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