França e Alemanha reiteram apoio a governo e Constituição da Espanha
Tallinn, 29 set (EFE).- O Governo da Espanha recebeu o apoio à legalidade e à Constituição do país de líderes de membros da União Europeia (UE), entre eles o presidente da França, Emmanuel Macron, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, na cúpula informal dos chefes de Estado do bloco em Tallinn.
"Desde o presidente Macron à chanceler Merkel expressaram à delegação espanhola, quando tiveram oportunidade, o seu apoio ao presidente do Governo, à Constituição e ao Estado de direito", segundo fontes diplomáticas espanholas em Tallinn.
O presidente do Governo espanhol, Mariano Rajoy, não compareceu à cúpula informal na capital da Estônia, e a delegação do país é liderada pelo secretário de Estado de Assuntos Europeus, Jorge Toledo.
Embora a Catalunha não esteja na pauta da reunião, e o referendo de 1 de outubro não tenha sido abordado no jantar informal de ontem noite entre os líderes dos países da UE, a tensão institucional na Espanha é visível na cúpula.
O presidente do Parlamento Europeu, Antonio Tajani, declarou que, a nível jurídico, "Madri tem razão", e disse que posteriormente é preciso tentar um diálogo para buscar uma solução política a respeito.
O primeiro-ministro da Itália, Paolo Gentinloni, também expressou seu apoio à legalidade constitucional da Espanha, e disse que seu país respeita as leis espanholas.
"Penso que sobre a Catalunha, como Estados da União Europeia, respeitamos na nossa casa e na casa dos demais as leis de cada país sem nos intrometermos em suas dinâmicas internas, mas fazendo referência às leis vigentes", apontou.
Outro que se pronunciou sobre a questão independentista foi o presidente da Romênia, Klaus Iohannis, que se mostrou "preocupado" com a situação e rejeitou esse tipo de referendo na UE.
"Não tenho medo, mas estou preocupado. É um tema que afeta a todos" e "para mim é muito importante manter uma Europa unida. Não ajuda ninguém ter partes da UE deixando o bloco através de um referendo desse tipo", disse Iohannis.
Mais direto em suas palavras, o premiê de Luxemburgo, Xabier Bettel, declarou à imprensa que "há uma lei e uma Constituição na Espanha e elas têm que ser respeitadas".
Por sua vez, a presidente da Lituânia, Dalia Grybauskaite, reconheceu que a situação na Espanha "não é fácil, é sensível".
"Desejamos que permaneçam fortes", declarou Dalia em sua chegada à cúpula.
"Desde o presidente Macron à chanceler Merkel expressaram à delegação espanhola, quando tiveram oportunidade, o seu apoio ao presidente do Governo, à Constituição e ao Estado de direito", segundo fontes diplomáticas espanholas em Tallinn.
O presidente do Governo espanhol, Mariano Rajoy, não compareceu à cúpula informal na capital da Estônia, e a delegação do país é liderada pelo secretário de Estado de Assuntos Europeus, Jorge Toledo.
Embora a Catalunha não esteja na pauta da reunião, e o referendo de 1 de outubro não tenha sido abordado no jantar informal de ontem noite entre os líderes dos países da UE, a tensão institucional na Espanha é visível na cúpula.
O presidente do Parlamento Europeu, Antonio Tajani, declarou que, a nível jurídico, "Madri tem razão", e disse que posteriormente é preciso tentar um diálogo para buscar uma solução política a respeito.
O primeiro-ministro da Itália, Paolo Gentinloni, também expressou seu apoio à legalidade constitucional da Espanha, e disse que seu país respeita as leis espanholas.
"Penso que sobre a Catalunha, como Estados da União Europeia, respeitamos na nossa casa e na casa dos demais as leis de cada país sem nos intrometermos em suas dinâmicas internas, mas fazendo referência às leis vigentes", apontou.
Outro que se pronunciou sobre a questão independentista foi o presidente da Romênia, Klaus Iohannis, que se mostrou "preocupado" com a situação e rejeitou esse tipo de referendo na UE.
"Não tenho medo, mas estou preocupado. É um tema que afeta a todos" e "para mim é muito importante manter uma Europa unida. Não ajuda ninguém ter partes da UE deixando o bloco através de um referendo desse tipo", disse Iohannis.
Mais direto em suas palavras, o premiê de Luxemburgo, Xabier Bettel, declarou à imprensa que "há uma lei e uma Constituição na Espanha e elas têm que ser respeitadas".
Por sua vez, a presidente da Lituânia, Dalia Grybauskaite, reconheceu que a situação na Espanha "não é fácil, é sensível".
"Desejamos que permaneçam fortes", declarou Dalia em sua chegada à cúpula.
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