Iraque diz que quase 120 mil civis curdos fugiram de Kirkuk
Erbil (Iraque), 21 out (EFE).- O Ministério de Imigração do Iraque anunciou neste sábado que a operação militar lançada nesta semana na província de Kirkuk para expulsar as tropas do Curdistão provocou a fuga de 119.525 civis curdos.
O responsável para o Curdistão iraquiano no ministério, Yuan Mahmoud, disse que 77 mil deslocados foram para a cidade de Erbil, a capital da região autônoma, e que os demais se dividiram entre outras regiões da província de Kirkuk.
Na segunda-feira, o Exército do Iraque lançou uma campanha contra os "peshmergas" curdos em Kirkuk, Diyala e Ninawa para recuperar essas regiões que eram controladas pelo Curdistão desde 2014.
As tropas iraquianas deixam deixado as províncias por causa da chegada do grupo terrorista Estado Islâmico (EI), que dominou quase a metade do território do país sem encontrar resistência.
Por outro lado, o governo do Curdistão elogiou o comunicado publicado pelo governo dos Estados Unidos, no qual a Casa Branca pede ao Iraque que coordene com as autoridades curdas todos os movimentos militares nas regiões disputadas na região para "acalmar" a situação e evitar novos confrontos entre as partes.
O Comando de Operações Conjuntas das Forças Armadas do Iraque tinha anunciado a recuperação de duas áreas no noroeste de Mossul, na província de Ninawa, assim como de 44 poços petrolíferos após a retirada das forças curdas da região. Não houve confronto.
O primeiro-ministro do Iraque, Haider al Abadi, anunciou a operação para recuperar as províncias que estão fora das fronteiras administrativas do Curdistão como uma resposta à realização de um referendo de independência da região.
O responsável para o Curdistão iraquiano no ministério, Yuan Mahmoud, disse que 77 mil deslocados foram para a cidade de Erbil, a capital da região autônoma, e que os demais se dividiram entre outras regiões da província de Kirkuk.
Na segunda-feira, o Exército do Iraque lançou uma campanha contra os "peshmergas" curdos em Kirkuk, Diyala e Ninawa para recuperar essas regiões que eram controladas pelo Curdistão desde 2014.
As tropas iraquianas deixam deixado as províncias por causa da chegada do grupo terrorista Estado Islâmico (EI), que dominou quase a metade do território do país sem encontrar resistência.
Por outro lado, o governo do Curdistão elogiou o comunicado publicado pelo governo dos Estados Unidos, no qual a Casa Branca pede ao Iraque que coordene com as autoridades curdas todos os movimentos militares nas regiões disputadas na região para "acalmar" a situação e evitar novos confrontos entre as partes.
O Comando de Operações Conjuntas das Forças Armadas do Iraque tinha anunciado a recuperação de duas áreas no noroeste de Mossul, na província de Ninawa, assim como de 44 poços petrolíferos após a retirada das forças curdas da região. Não houve confronto.
O primeiro-ministro do Iraque, Haider al Abadi, anunciou a operação para recuperar as províncias que estão fora das fronteiras administrativas do Curdistão como uma resposta à realização de um referendo de independência da região.
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