Todos os grupos raciais e étnicos dizem sofrer discriminação nos EUA
Los Angeles (EUA), 24 out (EFE).- Os grandes grupos raciais e étnicos dos Estados Unidos, incluindo brancos e latinos, se sentem discriminados em sua vida diária, segundo uma pesquisa divulgada nesta terça-feira pela emissora pública de rádio "NPR", pela Universidade de Harvard e a Fundação Robert Wood Johnson.
Embora o foco da pesquisa tenha sido as experiências de discriminação sofridas pelos afro-americanos, dos quais 92% afirmam que são vítimas de exclusão no país, outros grupos minoritários também denunciaram sofrer discriminação.
Entre a comunidade LGBTQ - lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e pessoas de gênero não definido -, 90% afirmam que contra eles há discriminação, o mesmo para 78% dos latinos e 75% dos nativos americanos.
Do mesmo modo, 61% dos residentes asiáticos denunciaram discriminação contra o seu grupo, enquanto 55% dos brancos não hispânicos também afirmaram que contra eles existe discriminação atualmente no país.
Em um fórum sobre a pesquisa, Robert Blendon, professor de Políticas de Saúde e análise de Políticas de Harvard, disse que a discriminação está presente "em muitos níveis nos EUA e que há uma grande disparidade racial no social e na saúde".
A análise também concluiu que todos os grupos consideram que a discriminação se baseia mais "nos preconceitos das pessoas individuais" do que nas leis e nas políticas do governo.
Segundo a análise, esta visão é compartilhada por 49% dos afro-americanos; 47% dos latinos; 68% dos asiáticos; 61% dos brancos e 43% dos membros da comunidade LGBTQ.
Os investigadores igualmente apontaram que na comunidade afro-americana o temor à discriminação e experiências passadas os afastam de ir ao médico ou a uma clínica de saúde.
"Se alguém está evitando procurar atendimento médico por medo da discriminação, está em risco de não ser diagnosticado de condições sérias", afirmou o doutor Richard Besser, presidente e diretor-executivo da Fundação Robert Wood Johnson.
David Williams, professor de Saúde Pública da Escola de Medicina da Universidade de Harvard, afirmou no fórum que centenas de pessoas morrem a cada dia por esta causa.
A pesquisa, realizada entre 26 de janeiro e 9 de abril com 3.453 adultos, aponta outro problema: a falta de moradia, que alguns especialistas atribuem à discriminação contra os afro-americanos e latinos por parte das entidades financeiras privadas.
"Fazem menos empréstimos (hipotecários) aos indivíduos de cor, o que traz como consequência que estas comunidades tenham um menor índice de propriedade de moradia privada", opinou Mary Lee, subdiretora do Centro para a Igualdade de Saúde e Lugar da PolicyLink.
Os especialistas igualmente anotaram os problemas que os grupos minoritários enfrentam na sua interação com as autoridades.
Embora o foco da pesquisa tenha sido as experiências de discriminação sofridas pelos afro-americanos, dos quais 92% afirmam que são vítimas de exclusão no país, outros grupos minoritários também denunciaram sofrer discriminação.
Entre a comunidade LGBTQ - lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e pessoas de gênero não definido -, 90% afirmam que contra eles há discriminação, o mesmo para 78% dos latinos e 75% dos nativos americanos.
Do mesmo modo, 61% dos residentes asiáticos denunciaram discriminação contra o seu grupo, enquanto 55% dos brancos não hispânicos também afirmaram que contra eles existe discriminação atualmente no país.
Em um fórum sobre a pesquisa, Robert Blendon, professor de Políticas de Saúde e análise de Políticas de Harvard, disse que a discriminação está presente "em muitos níveis nos EUA e que há uma grande disparidade racial no social e na saúde".
A análise também concluiu que todos os grupos consideram que a discriminação se baseia mais "nos preconceitos das pessoas individuais" do que nas leis e nas políticas do governo.
Segundo a análise, esta visão é compartilhada por 49% dos afro-americanos; 47% dos latinos; 68% dos asiáticos; 61% dos brancos e 43% dos membros da comunidade LGBTQ.
Os investigadores igualmente apontaram que na comunidade afro-americana o temor à discriminação e experiências passadas os afastam de ir ao médico ou a uma clínica de saúde.
"Se alguém está evitando procurar atendimento médico por medo da discriminação, está em risco de não ser diagnosticado de condições sérias", afirmou o doutor Richard Besser, presidente e diretor-executivo da Fundação Robert Wood Johnson.
David Williams, professor de Saúde Pública da Escola de Medicina da Universidade de Harvard, afirmou no fórum que centenas de pessoas morrem a cada dia por esta causa.
A pesquisa, realizada entre 26 de janeiro e 9 de abril com 3.453 adultos, aponta outro problema: a falta de moradia, que alguns especialistas atribuem à discriminação contra os afro-americanos e latinos por parte das entidades financeiras privadas.
"Fazem menos empréstimos (hipotecários) aos indivíduos de cor, o que traz como consequência que estas comunidades tenham um menor índice de propriedade de moradia privada", opinou Mary Lee, subdiretora do Centro para a Igualdade de Saúde e Lugar da PolicyLink.
Os especialistas igualmente anotaram os problemas que os grupos minoritários enfrentam na sua interação com as autoridades.
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