Menor sem documentos aborta nos EUA após disputa legal contra governo Trump
Austin (EUA), 25 out (EFE).- Uma menor sem documentos retida em um centro de detenção do Texas abortou nesta madrugada depois que um tribunal de apelações de Washington autorizou ontem a intervenção, após um mês de batalha legal contra o governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
A jovem de 17 anos, cuja identidade e país de origem não foram revelados, se submeteu ao procedimento cirúrgico horas depois que a corte determinou que podia fazer o aborto "imediatamente", segundo confirmou nesta quarta-feira à Agência Efe a União Americana de Liberdades Civis (ACLU, na sigla em inglês).
A decisão desta terça-feira reverteu a de um painel de três juízes que na sexta-feira passada obrigou a jovem a encontrar um tutor nos próximos 11 dias para submeter-se ao aborto, uma opção que, segundo várias organizações de direitos civis, dificultava muito a realização do procedimento.
"A justiça prevaleceu hoje para 'Jane Doe' - nome outorgado à jovem para proteger sua identidade -, mas não se equivoquem a respeito; os esforços desta Administração para interferir nas decisões das mulheres não terminarão com este caso", declarou em comunicado o advogado-chefe do projeto de liberdade reprodutiva da ACLU, Brigitte Amiri.
A menor, que se encontra reclusa em um centro de detenção de Brownsville (Texas), cruzou ilegalmente a fronteira entre o México e os Estados Unidos no início de setembro já estando grávida.
"Minha viagem não foi fácil, mas vim aqui com a esperança no meu coração de construir uma vida da qual possa estar orgulhosa: sonho em estudar, ser enfermeira e trabalhar um dia com idosos", disse a menor através do seu tutor no mesmo documento enviado à Efe.
"Jane Doe" explicou que não sabia que estava grávida até que os agentes que a detiveram lhe comunicaram depois que foi detida nessa cidade fronteiriça.
"Imediatamente soube o que era melhor para mim, já que não estou pronta para ser mãe", garantiu a adolescente, que disse estar muito agradecida com todo o apoio recebido este último mês.
A jovem detalhou no seu relato que o governo Trump a fez ver um médico que tentou convencê-la "de não abortar e observar as ultrassonografias", depois que um juiz federal do Texas autorizou seu aborto no último dia 25 de setembro.
"Não diria a nenhuma outra menina na minha situação que deveria fazer isso. Essa decisão é dela e unicamente dela", concluiu "Jane Doe".
A jovem de 17 anos, cuja identidade e país de origem não foram revelados, se submeteu ao procedimento cirúrgico horas depois que a corte determinou que podia fazer o aborto "imediatamente", segundo confirmou nesta quarta-feira à Agência Efe a União Americana de Liberdades Civis (ACLU, na sigla em inglês).
A decisão desta terça-feira reverteu a de um painel de três juízes que na sexta-feira passada obrigou a jovem a encontrar um tutor nos próximos 11 dias para submeter-se ao aborto, uma opção que, segundo várias organizações de direitos civis, dificultava muito a realização do procedimento.
"A justiça prevaleceu hoje para 'Jane Doe' - nome outorgado à jovem para proteger sua identidade -, mas não se equivoquem a respeito; os esforços desta Administração para interferir nas decisões das mulheres não terminarão com este caso", declarou em comunicado o advogado-chefe do projeto de liberdade reprodutiva da ACLU, Brigitte Amiri.
A menor, que se encontra reclusa em um centro de detenção de Brownsville (Texas), cruzou ilegalmente a fronteira entre o México e os Estados Unidos no início de setembro já estando grávida.
"Minha viagem não foi fácil, mas vim aqui com a esperança no meu coração de construir uma vida da qual possa estar orgulhosa: sonho em estudar, ser enfermeira e trabalhar um dia com idosos", disse a menor através do seu tutor no mesmo documento enviado à Efe.
"Jane Doe" explicou que não sabia que estava grávida até que os agentes que a detiveram lhe comunicaram depois que foi detida nessa cidade fronteiriça.
"Imediatamente soube o que era melhor para mim, já que não estou pronta para ser mãe", garantiu a adolescente, que disse estar muito agradecida com todo o apoio recebido este último mês.
A jovem detalhou no seu relato que o governo Trump a fez ver um médico que tentou convencê-la "de não abortar e observar as ultrassonografias", depois que um juiz federal do Texas autorizou seu aborto no último dia 25 de setembro.
"Não diria a nenhuma outra menina na minha situação que deveria fazer isso. Essa decisão é dela e unicamente dela", concluiu "Jane Doe".
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