Turquia e Iraque decidem tomar medidas conjuntas contra Curdistão iraquiano
Ancara, 25 out (EFE).- O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, e o primeiro-ministro do Iraque, Haidar al Abadi, afirmaram nesta quarta-feira em Ancara que tomarão medidas de forma conjunta contra o governo autônomo do Curdistão iraquiano, que realizou em 25 de setembro um referendo de autodeterminação.
"Estamos a favor da integridade territorial do Iraque e vamos continuar assim. Como não houve uma resposta favorável após as advertências, decidimos tomar medidas", anunciou Erdogan em um pronunciamento transmitido ao vivo pela emissora turca "NTV".
O presidente turco não concretizou quais serão essas medidas, mas anunciou: "daremos todo o apoio para fazer o oleoduto funcionar, e as conversas continuam a respeito da fronteira terrestre, e tudo será feito dentro de um acordo".
O governo iraquiano tenta reparar de forma urgente um oleoduto na província de Kirkuk, no norte do país e que não passa por território controlado pelo Curdistão iraquiano, com o objetivo de levar petróleo ao porto turco de Ceyhan, no Mediterrâneo.
A Turquia vem anunciando há vários dias que também pensa em entregar o controle da única passagem fronteiriça com o Iraque ao governo central em Bagdá, mas, por enquanto, o lado iraquiano segue sendo controlado por forças do governo regional curdo.
"Acreditamos que o Iraque renascerá de suas cinzas. Vamos apoiá-lo como pudermos e daremos os passos necessários para conseguir a paz e a estabilidade na região", acrescentou Erdogan.
O governante iraquiano também fez referência ao Curdistão, ao indicar que "infelizmente houve um referendo unilateral, que não levou em conta a opinião de outras partes da sociedade iraquiana".
"Infelizmente, alguns queriam dividir nosso país e mudar nossas fronteiras com esse referendo", disse Abadi.
"Nunca permitiremos que nenhuma organização não autorizada possua armas em nosso território; lutaremos de forma legal contra todo grupo que porte armas ilegalmente", prometeu Abadi, sem especificar quais milícias ele considera ilegítimas.
Erdogan, por sua vez, apontou como próximo alvo o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK, na sigla em curdo), a guerrilha curda da Turquia cuja retaguarda está no monte Kandil, no Curdistão iraquiano, mas que também domina a região de Sinjar, mais a oeste.
"O governo central (iraquiano) deu passos decididos para limpar o país do (grupo terrorista) Estado Islâmico. Acredito que logo será limpo dos que restaram. Sabemos que nesta fase é preciso proceder da mesma maneira com a organização terrorista PKK, é preciso fazer o mesmo nas regiões de Kandil e Sinjar", disse o presidente turco.
"Estamos a favor da integridade territorial do Iraque e vamos continuar assim. Como não houve uma resposta favorável após as advertências, decidimos tomar medidas", anunciou Erdogan em um pronunciamento transmitido ao vivo pela emissora turca "NTV".
O presidente turco não concretizou quais serão essas medidas, mas anunciou: "daremos todo o apoio para fazer o oleoduto funcionar, e as conversas continuam a respeito da fronteira terrestre, e tudo será feito dentro de um acordo".
O governo iraquiano tenta reparar de forma urgente um oleoduto na província de Kirkuk, no norte do país e que não passa por território controlado pelo Curdistão iraquiano, com o objetivo de levar petróleo ao porto turco de Ceyhan, no Mediterrâneo.
A Turquia vem anunciando há vários dias que também pensa em entregar o controle da única passagem fronteiriça com o Iraque ao governo central em Bagdá, mas, por enquanto, o lado iraquiano segue sendo controlado por forças do governo regional curdo.
"Acreditamos que o Iraque renascerá de suas cinzas. Vamos apoiá-lo como pudermos e daremos os passos necessários para conseguir a paz e a estabilidade na região", acrescentou Erdogan.
O governante iraquiano também fez referência ao Curdistão, ao indicar que "infelizmente houve um referendo unilateral, que não levou em conta a opinião de outras partes da sociedade iraquiana".
"Infelizmente, alguns queriam dividir nosso país e mudar nossas fronteiras com esse referendo", disse Abadi.
"Nunca permitiremos que nenhuma organização não autorizada possua armas em nosso território; lutaremos de forma legal contra todo grupo que porte armas ilegalmente", prometeu Abadi, sem especificar quais milícias ele considera ilegítimas.
Erdogan, por sua vez, apontou como próximo alvo o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK, na sigla em curdo), a guerrilha curda da Turquia cuja retaguarda está no monte Kandil, no Curdistão iraquiano, mas que também domina a região de Sinjar, mais a oeste.
"O governo central (iraquiano) deu passos decididos para limpar o país do (grupo terrorista) Estado Islâmico. Acredito que logo será limpo dos que restaram. Sabemos que nesta fase é preciso proceder da mesma maneira com a organização terrorista PKK, é preciso fazer o mesmo nas regiões de Kandil e Sinjar", disse o presidente turco.
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