MP do Paraguai ouvirá suspeitos de atentado, entre eles integrante do PCC
O Ministério Público (MP) do Paraguai ouvirá na segunda-feira os depoimentos de quatro pessoas detidas em Assunção, uma delas apontada como integrante do Primeiro Comando Capital (PCC), que as investigações relacionam com o atentado a tiros ocorrido na quarta-feira na capital do país, no qual morreram duas pessoas.
Além disso, o MP indicou neste sábado que também serão analisadas na segunda-feira as evidências encontradas no imóvel onde essas pessoas foram detidas ontem, três paraguaios e um brasileiro, em uma operação policial que resultou na apreensão de um grande número de armas e munição.
Os detidos são o brasileiro Giovanni Luis Bello, que pertenceria ao PCC, e os paraguaios Ronny Maximiliano Román, Ruth Natali, que seria companheira deste último, e Diego Pérez.
As prisões ocorreram dentro da investigação sobre o atentado contra um veículo ocorrido na quarta-feira em Assunção, e no qual viajavam William Giménez, suspeito de integrar um grupo dedicado ao tráfico de drogas, e seu filho de cinco anos.
O menino acabou morrendo no atentado, enquanto Giménez, de 28 anos, se suicidou pouco depois, segundo o relatório da perícia médica apresentado na sexta-feira.
Giménez estava em Assunção para visitar o traficante brasileiro Jarvis Chimenes Pavão, que está preso na capital paraguaia, acusado de lavagem de dinheiro.
Em janeiro, outras duas pessoas que tinham acabado de visitar Pavão foram mortas a tiros em um ataque contra sua caminhonete.
A similaridade entre os crimes faz as autoridades acreditarem que há uma guerra entre grupos associados ao narcotráfico que operam na fronteira entre Paraguai e Brasil, e que tem a cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero como um dos seus centros de atividades.
Pavão está à espera que o Paraguai o extradite para o Brasil, onde foi condenado a 17 anos de prisão por lavagem de dinheiro.
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