Procuradora-geral da Argentina apresenta renúncia ao cargo
Buenos Aires, 30 out (EFE).- A procuradora-geral da Argentina, Alejandra Gils Carbó, apresentou nesta segunda-feira ao presidente do país, Mauricio Macri, sua renúncia ao cargo, que valerá a partir do dia 31 de dezembro.
"Com a esperança de que esta decisão dissuada reformas que, além do enfraquecimento assinalado, rompam o equilíbrio que deve reger o sistema de administração de justiça, dou por finalizado o meu trabalho no Ministério Público", escreveu em uma carta a procuradora, a quem o governo de Macri considera uma militante do kirchnerismo.
Esta situação se dá após um juiz decidir no último dia 12 de outubro processar Alejandra - no cargo desde 2012, quando foi nomeada pela então presidente Cristina Kirchner - por suposta "administração fraudulenta" em prejuízo do Estado pela compra de um imóvel por parte do Ministério Público em 2013.
Em uma carta dirigida ao chefe de Estado e divulgada pelo site oficial da Procuradoria-Geral da Nação, Alejandra ressalta que, "nesta altura dos eventos", sua permanência no cargo resultará "em decisões que afetarão de maneira substancial a autonomia do Ministério Público".
"Trabalhei incansavelmente para consolidar o mandato dos constituintes ao hierarquizar esta instituição como autoridade da Nação independente e autônoma, condições fundamentais das quais derivam sua força, objetividade e eficiência", destacou hoje a procuradora.
Após o anúncio de Alejandra, o ministro da Justiça, Germán Garavano, declarou que a renúncia era algo que o governo "havia pedido", por isso elogiou "o passo dado pela procuradora".
"Abre o caminho para avançar na linha de reformas que o presidente vai implementar, que tem a ver com a construção de coincidências básicas, um consenso entre todos os argentinos para avançar na reforma da justiça e ter um sistema de justiça que dê respostas à população, que seja próximo, ágil, confiável e independente", acrescentou Garavano, que não deu detalhes sobre quem será o substituto da procuradora-geral.
Após Macri assumir a presidência, em dezembro de 2015 e depois de 12 anos de governos kirchneristas, Alejandra continuou no cargo apesar da pressão do governo, que a acusava de não levar adiante os casos de corrupção que afetam figuras do Executivo anterior e de opinar contra membros do atual.
"Com a esperança de que esta decisão dissuada reformas que, além do enfraquecimento assinalado, rompam o equilíbrio que deve reger o sistema de administração de justiça, dou por finalizado o meu trabalho no Ministério Público", escreveu em uma carta a procuradora, a quem o governo de Macri considera uma militante do kirchnerismo.
Esta situação se dá após um juiz decidir no último dia 12 de outubro processar Alejandra - no cargo desde 2012, quando foi nomeada pela então presidente Cristina Kirchner - por suposta "administração fraudulenta" em prejuízo do Estado pela compra de um imóvel por parte do Ministério Público em 2013.
Em uma carta dirigida ao chefe de Estado e divulgada pelo site oficial da Procuradoria-Geral da Nação, Alejandra ressalta que, "nesta altura dos eventos", sua permanência no cargo resultará "em decisões que afetarão de maneira substancial a autonomia do Ministério Público".
"Trabalhei incansavelmente para consolidar o mandato dos constituintes ao hierarquizar esta instituição como autoridade da Nação independente e autônoma, condições fundamentais das quais derivam sua força, objetividade e eficiência", destacou hoje a procuradora.
Após o anúncio de Alejandra, o ministro da Justiça, Germán Garavano, declarou que a renúncia era algo que o governo "havia pedido", por isso elogiou "o passo dado pela procuradora".
"Abre o caminho para avançar na linha de reformas que o presidente vai implementar, que tem a ver com a construção de coincidências básicas, um consenso entre todos os argentinos para avançar na reforma da justiça e ter um sistema de justiça que dê respostas à população, que seja próximo, ágil, confiável e independente", acrescentou Garavano, que não deu detalhes sobre quem será o substituto da procuradora-geral.
Após Macri assumir a presidência, em dezembro de 2015 e depois de 12 anos de governos kirchneristas, Alejandra continuou no cargo apesar da pressão do governo, que a acusava de não levar adiante os casos de corrupção que afetam figuras do Executivo anterior e de opinar contra membros do atual.
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