Um ano após tragédia da Chapecoense, vítimas são homenageadas na Colômbia
La Unión (Colômbia), 28 nov (EFE).- O coro "vamos, vamos, Chape" voltou a ecoar nesta terça-feira em La Unión, o município colombiano onde há um ano caiu o avião que transportava a delegação da Chapecoense a Medellín.
Em homenagem organizada pelo Atlético Nacional e pelas autoridades locais, centenas de pessoas se reuniram no principal parque da cidade para lembrar a noite de 28 de novembro de 2016, fazer tributo aos mortos, confortar os parentes afetados e parabenizar as equipes de resgate que participaram do episódio.
Uma rápida cerimônia litúrgica deu início a diversos atos simbólicos. Em um deles, as autoridades refletiram sobre o acidente e as marcas que foram deixadas.
Após esse ato, foi inaugurada uma placa com os nomes das 71 vítimas e dos seis sobreviventes do acidente. Esse momento foi seguido pela entrega de mensagens escritas e pelo sobrevoo de helicópteros, os mesmos que retiraram os corpos da colina, mas que desta vez lançaram pétalas de rosas sobre os presentes.
"Aqueles seres que partiram não morreram para os nossos corações e para o nosso povo", expressou o prefeito de La Unión, Hugo Botero, ao recordar durante a homenagem a dor que significou a queda do avião da companhia aérea Lamia sobre Cerro Gordo, que se tornou um lugar de peregrinação nessa região do departamento de Antioquia.
O momento mais solene do evento incluiu a soltura de pombas e um minuto de silêncio.
"É um momento triste tanto para a Colômbia como para o Brasil. Ainda há sentimento de tristeza. É uma justa homenagem aos rapazes que vinham com a esperança de jogar. Nunca os esqueceremos", expressou o presidente do Atletico Nacional, Andrés Botero, ao lembrar o confronto entre Chapecoense e Atlético Nacional pela final da Copa Sul-Americana.
Os jogadores Felipe Aguilar, Raúl Loaiza e Rodin Quiñones, do Atlético Nacional, participaram da homenagem e assinaram uma camisa do clube colombiano que, posteriormente, foi inserida junto com uma da Chapecoense em uma cápsula do tempo, que será levada na próxima semana em Chapecó.
A cápsula será enterrada no Parque Medellín, onde permanecerá durante 40 anos, quando será aberta para lembrar o significado desta tragédia para dois povos, agora irmãos.
"É um sentimento comovente para todos nós. É lindo e importante que façam novamente uma homenagem a esses guerreiros que estão descansando em paz e que deixaram uma grande marca", disse o zagueiro Aguilar.
As homenagens continuarão em Medellín, conforme anunciou o prefeito, Federico Gutiérrez. O governante revelou que nesta quarta-feira será inaugurado um mural no estádio Atanasio Girardot, onde seria disputada a final.
Na partida de sábado contra o Tolima, pelas quartas de final do Campeonato Colombiano, o Atlético Nacional usará o escudo da Chapecoense "para manter perto do coração" a equipe catarinense.
Em homenagem organizada pelo Atlético Nacional e pelas autoridades locais, centenas de pessoas se reuniram no principal parque da cidade para lembrar a noite de 28 de novembro de 2016, fazer tributo aos mortos, confortar os parentes afetados e parabenizar as equipes de resgate que participaram do episódio.
Uma rápida cerimônia litúrgica deu início a diversos atos simbólicos. Em um deles, as autoridades refletiram sobre o acidente e as marcas que foram deixadas.
Após esse ato, foi inaugurada uma placa com os nomes das 71 vítimas e dos seis sobreviventes do acidente. Esse momento foi seguido pela entrega de mensagens escritas e pelo sobrevoo de helicópteros, os mesmos que retiraram os corpos da colina, mas que desta vez lançaram pétalas de rosas sobre os presentes.
"Aqueles seres que partiram não morreram para os nossos corações e para o nosso povo", expressou o prefeito de La Unión, Hugo Botero, ao recordar durante a homenagem a dor que significou a queda do avião da companhia aérea Lamia sobre Cerro Gordo, que se tornou um lugar de peregrinação nessa região do departamento de Antioquia.
O momento mais solene do evento incluiu a soltura de pombas e um minuto de silêncio.
"É um momento triste tanto para a Colômbia como para o Brasil. Ainda há sentimento de tristeza. É uma justa homenagem aos rapazes que vinham com a esperança de jogar. Nunca os esqueceremos", expressou o presidente do Atletico Nacional, Andrés Botero, ao lembrar o confronto entre Chapecoense e Atlético Nacional pela final da Copa Sul-Americana.
Os jogadores Felipe Aguilar, Raúl Loaiza e Rodin Quiñones, do Atlético Nacional, participaram da homenagem e assinaram uma camisa do clube colombiano que, posteriormente, foi inserida junto com uma da Chapecoense em uma cápsula do tempo, que será levada na próxima semana em Chapecó.
A cápsula será enterrada no Parque Medellín, onde permanecerá durante 40 anos, quando será aberta para lembrar o significado desta tragédia para dois povos, agora irmãos.
"É um sentimento comovente para todos nós. É lindo e importante que façam novamente uma homenagem a esses guerreiros que estão descansando em paz e que deixaram uma grande marca", disse o zagueiro Aguilar.
As homenagens continuarão em Medellín, conforme anunciou o prefeito, Federico Gutiérrez. O governante revelou que nesta quarta-feira será inaugurado um mural no estádio Atanasio Girardot, onde seria disputada a final.
Na partida de sábado contra o Tolima, pelas quartas de final do Campeonato Colombiano, o Atlético Nacional usará o escudo da Chapecoense "para manter perto do coração" a equipe catarinense.
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