May espera assinar acordos com outros países durante transição do "Brexit"
Londres, 18 dez (EFE).- A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, afirmou nesta segunda-feira que seu país negociará e tentará assinar acordos comerciais com outros países durante o período de transição após sua saída da União Europeia (UE).
Durante essa etapa, que levará aproximadamente dois anos, o governo britânico preparará sua "futura política comercial internacional independente negociando, e possivelmente assinando, acordos comerciais com terceiros países, que entrariam em vigor ao final do período de implementação", afirmou a premiê.
Em um pronunciamento na Câmara dos Comuns para informar sobre o Conselho Europeu da semana passada, a primeira ministra comentou que Londres e Bruxelas "compartilham o desejo de conseguir um avanço rápido" no diálogo para definir os termos do período de transição.
Nas últimas semanas, a primeira-ministra disse que espera que esse período intermediário, no qual o Reino Unido já terá abandonado o mercado único e a União Alfandegária, mas continuará alinhado com as normas comunitárias, dure dois anos desde a ruptura oficial com a UE, em 29 de março de 2019.
"Vamos começar a construir uma nova e brilhante relação econômica (com a UE) que, junto com os acordos comerciais que assinaremos por todo o mundo, apoiará a criação de emprego durante gerações, impulsionará o nosso mercado e garantirá o crescimento da nossa economia", destacou May.
Na sexta-feira, os 27 países-comunitários restantes deram sua autorização para passar para a segunda fase das negociações sobre o "Brexit", nas quais serão abordados os futuros vínculos entre os dois lados do Canal da Mancha.
"Demonstramos o que é possível graças ao compromisso e a perseverança de ambas as partes", afirmou May, que também ressaltou a importância do diálogo sobre a futura colaboração entre Londres e Bruxelas em matéria de segurança.
Diante de ameaças como a representada pela Rússia, o Reino Unido "fará o que for necessário para se proteger e trabalhará com seus aliados antes e depois de deixar a União Europeia", disse May.
Londres também continuará colaborando com seus aliados europeus em aspectos como a política migratória.
"Como parte dessa nova relação que queremos construir (com a UE), deixamos claro neste Conselho Europeu que continuaremos completamente comprometidos com o trabalho de enfrentar este desafio e manteremos nossa presença no Mediterrâneo durante o tempo que for necessário", assinalou May.
A premiê britânica se reuniu na manhã de hoje durante cerca de uma hora e meia com seus ministros para começar a abordar uma posição comum sobre a futura relação comercial que Londres deseja estabelecer com Bruxelas.
Segundo a imprensa britânica, nessa reunião não se chegou a nenhuma conclusão definitiva, mas os ministros estiveram divididos entre os partidários de que as leis do Reino Unido continuem alinhadas com as comunitárias após o "Brexit" e aqueles que apoiam uma divergência paulatina após a ruptura.
Durante essa etapa, que levará aproximadamente dois anos, o governo britânico preparará sua "futura política comercial internacional independente negociando, e possivelmente assinando, acordos comerciais com terceiros países, que entrariam em vigor ao final do período de implementação", afirmou a premiê.
Em um pronunciamento na Câmara dos Comuns para informar sobre o Conselho Europeu da semana passada, a primeira ministra comentou que Londres e Bruxelas "compartilham o desejo de conseguir um avanço rápido" no diálogo para definir os termos do período de transição.
Nas últimas semanas, a primeira-ministra disse que espera que esse período intermediário, no qual o Reino Unido já terá abandonado o mercado único e a União Alfandegária, mas continuará alinhado com as normas comunitárias, dure dois anos desde a ruptura oficial com a UE, em 29 de março de 2019.
"Vamos começar a construir uma nova e brilhante relação econômica (com a UE) que, junto com os acordos comerciais que assinaremos por todo o mundo, apoiará a criação de emprego durante gerações, impulsionará o nosso mercado e garantirá o crescimento da nossa economia", destacou May.
Na sexta-feira, os 27 países-comunitários restantes deram sua autorização para passar para a segunda fase das negociações sobre o "Brexit", nas quais serão abordados os futuros vínculos entre os dois lados do Canal da Mancha.
"Demonstramos o que é possível graças ao compromisso e a perseverança de ambas as partes", afirmou May, que também ressaltou a importância do diálogo sobre a futura colaboração entre Londres e Bruxelas em matéria de segurança.
Diante de ameaças como a representada pela Rússia, o Reino Unido "fará o que for necessário para se proteger e trabalhará com seus aliados antes e depois de deixar a União Europeia", disse May.
Londres também continuará colaborando com seus aliados europeus em aspectos como a política migratória.
"Como parte dessa nova relação que queremos construir (com a UE), deixamos claro neste Conselho Europeu que continuaremos completamente comprometidos com o trabalho de enfrentar este desafio e manteremos nossa presença no Mediterrâneo durante o tempo que for necessário", assinalou May.
A premiê britânica se reuniu na manhã de hoje durante cerca de uma hora e meia com seus ministros para começar a abordar uma posição comum sobre a futura relação comercial que Londres deseja estabelecer com Bruxelas.
Segundo a imprensa britânica, nessa reunião não se chegou a nenhuma conclusão definitiva, mas os ministros estiveram divididos entre os partidários de que as leis do Reino Unido continuem alinhadas com as comunitárias após o "Brexit" e aqueles que apoiam uma divergência paulatina após a ruptura.
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