Vaticano realiza funeral do cardeal Law, suspeito de encobrir pedófilos
Cidade do Vaticano, 21 dez (EFE).- O funeral do cardeal Bernard Francis Law, suspeito de encobrir padres pedófilos quando era arcebispo de Boston (Estados Unidos) entre 1984 e 2002, foi realizado nesta quinta-feira na basílica de São Pedro do Vaticano com o rito tradicional e a presença do papa Francisco.
O ato foi realizado, como é habitual nos funerais dos cardeais, pelo decano do Colégio Cardinalício, Angelo Sodano, junto a outros cardeais, arcebispos e bispos.
Ao término da missa, o papa Francisco se aproximou do caixão para o rito da "Ultima commendatio" e da "Valedictio" e pronunciou a oração na qual se pede que o falecido receba um "julgamento misericordioso".
Entre os presentes estavam o secretário de Estado do Vaticano, o cardeal Pietro Parolín, e outros cardeais, como o americano Raymond Leo Burke e os italianos Tarcisio Bertone, Gianfranco Ravasi e Giuseppe Bertello.
Também compareceu a nova embaixadora dos EUA na Santa Sé, Callista Gingrich, e seu marido, Newt Gingrich, expoente do partido Republicano.
Em sua homilia, Sodano não fez nenhuma referência ao escândalo e afirmou que dedicou toda a sua vida à Igreja e, em outro momento, acrescentou que "às vezes algum de nós pode perder sua missão".
O cardeal americano foi o principal acusado de encobrir alguns casos de abusos a centenas de menores entre 1984 e 2002 cometidos por padres da diocese de Boston (Massachusetts), uma história que voltou a ser atualidade com o filme "Spotlight: Segredos Revelados" (2015).
Após o escândalo, Law se viu obrigado a apresentar sua renúncia como arcebispo de Boston, mas João Paulo II o enviou a Roma e, em 2004, o nomeou arcipreste da basílica de Santa Maria Maior.
Law manteve o seu cargo no Colégio Cardinalício e na Congregação para os Bispos, por isso pôde participar do Conclave no qual foi escolhido o papa Bento XVI, em 2005.
Só em 2011, quando completou 80 anos, foi substituído como arcipreste de Santa Maria Maior e manteve todos os privilégios como cardeal.
O ato foi realizado, como é habitual nos funerais dos cardeais, pelo decano do Colégio Cardinalício, Angelo Sodano, junto a outros cardeais, arcebispos e bispos.
Ao término da missa, o papa Francisco se aproximou do caixão para o rito da "Ultima commendatio" e da "Valedictio" e pronunciou a oração na qual se pede que o falecido receba um "julgamento misericordioso".
Entre os presentes estavam o secretário de Estado do Vaticano, o cardeal Pietro Parolín, e outros cardeais, como o americano Raymond Leo Burke e os italianos Tarcisio Bertone, Gianfranco Ravasi e Giuseppe Bertello.
Também compareceu a nova embaixadora dos EUA na Santa Sé, Callista Gingrich, e seu marido, Newt Gingrich, expoente do partido Republicano.
Em sua homilia, Sodano não fez nenhuma referência ao escândalo e afirmou que dedicou toda a sua vida à Igreja e, em outro momento, acrescentou que "às vezes algum de nós pode perder sua missão".
O cardeal americano foi o principal acusado de encobrir alguns casos de abusos a centenas de menores entre 1984 e 2002 cometidos por padres da diocese de Boston (Massachusetts), uma história que voltou a ser atualidade com o filme "Spotlight: Segredos Revelados" (2015).
Após o escândalo, Law se viu obrigado a apresentar sua renúncia como arcebispo de Boston, mas João Paulo II o enviou a Roma e, em 2004, o nomeou arcipreste da basílica de Santa Maria Maior.
Law manteve o seu cargo no Colégio Cardinalício e na Congregação para os Bispos, por isso pôde participar do Conclave no qual foi escolhido o papa Bento XVI, em 2005.
Só em 2011, quando completou 80 anos, foi substituído como arcipreste de Santa Maria Maior e manteve todos os privilégios como cardeal.
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