Líder opositor pede que tropas detenham hostilidades no Sudão do Sul
Jubá, 22 dez (EFE).- O ex-vice-presidente e líder da oposição armada sul-sudanesa, Riek Machar, ordenou nesta sexta-feira às suas tropas que detenham todas as hostilidades a partir de hoje, após o cessar-fogo estipulado ontem por vários grupos rebeldes e o Governo sul-sudanês na capital etíope, Adis-Abeba.
Apesar de o acordo recolher que o cessar-fogo entra em vigor no próximo domingo, Machar destacou, em comunicado, que seu grupo se compromete a partir de hoje ao que foi estipulado e ressaltou que unicamente será rompido em caso de "defesa das posições".
Nesta manhã, a oposição sul-sudanesa acusou o Exército governamental de atacar várias posições, no noroeste do país, o que considerou uma violação do acordo de cessar-fogo assinado pelas partes em conflito.
Além disso, apontou que nos enfrentamentos morreram cinco soldados governamentais e dois soldados da oposição, e "muitos" ficaram feridos.
Até o momento, as autoridades não se pronunciaram sobre este suposto ataque.
O Governo e a oposição armada do Sudão do Sul assinaram ontem, na capital etíope, Adis-Abeba, um acordo de cessar-fogo sob a mediação da Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento no Leste da África (IGAD).
Na assinatura, que envolve a cessação das hostilidades, estiveram presentes tanto representantes da oposição armada liderada pelo ex-vice-presidente Riek Machar como do Governo do presidente Salvo Kiir.
O Sudão do Sul está afundado em uma guerra civil que explodiu em dezembro de 2013 entre as forças de Kiir, da etnia dinka, e as de Machar, da tribo nuer.
Ambas as partes alcançaram um acordo de paz em agosto de 2015 que levou à criação de um Governo de unidade nacional, mas em julho de 2016 a violência voltou.
O conflito deixou milhares de mortos e levou o país à beira da fome, com 7,6 milhões de pessoas necessitadas de ajuda, 6 milhões sem acesso a alimentos suficientes e 4 milhões de deslocados.
Apesar de o acordo recolher que o cessar-fogo entra em vigor no próximo domingo, Machar destacou, em comunicado, que seu grupo se compromete a partir de hoje ao que foi estipulado e ressaltou que unicamente será rompido em caso de "defesa das posições".
Nesta manhã, a oposição sul-sudanesa acusou o Exército governamental de atacar várias posições, no noroeste do país, o que considerou uma violação do acordo de cessar-fogo assinado pelas partes em conflito.
Além disso, apontou que nos enfrentamentos morreram cinco soldados governamentais e dois soldados da oposição, e "muitos" ficaram feridos.
Até o momento, as autoridades não se pronunciaram sobre este suposto ataque.
O Governo e a oposição armada do Sudão do Sul assinaram ontem, na capital etíope, Adis-Abeba, um acordo de cessar-fogo sob a mediação da Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento no Leste da África (IGAD).
Na assinatura, que envolve a cessação das hostilidades, estiveram presentes tanto representantes da oposição armada liderada pelo ex-vice-presidente Riek Machar como do Governo do presidente Salvo Kiir.
O Sudão do Sul está afundado em uma guerra civil que explodiu em dezembro de 2013 entre as forças de Kiir, da etnia dinka, e as de Machar, da tribo nuer.
Ambas as partes alcançaram um acordo de paz em agosto de 2015 que levou à criação de um Governo de unidade nacional, mas em julho de 2016 a violência voltou.
O conflito deixou milhares de mortos e levou o país à beira da fome, com 7,6 milhões de pessoas necessitadas de ajuda, 6 milhões sem acesso a alimentos suficientes e 4 milhões de deslocados.
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