Funcionários da área de direitos humanos de ministério peruano renunciam
Lima, 26 dez (EFE).- Funcionários do setor de Direitos Humanos do Ministério da Justiça do Peru renunciaram aos cargos em protesto contra o indulto humanitário concedido ao ex-presidente Alberto Fujimori, informou o jornal "La República" nesta terça-feira.
A publicação diz que pediram renúncia o diretor-geral de Direitos Humanos da pasta, Roger Rodríguez, o secretário técnico da Comissão Multissetorial de Alto Nível sobre Paz, Reparação e Reconciliação (CMAN), Daniel Sánchez; e a responsável pelo Programa de Reparações Simbólicas dessa comissão, Katherine Valenzuela.
Em sua carta de renúncia, divulgada pelo jornal, Rodríguez afirmou que Fujimori "não estava qualificado para a concessão de um indulto humanitário".
Integrante da Comissão de Graças Presidenciais que recomendou a rejeição do indulto a Fujimori em 2013, ele ressaltou na carta que foi "testemunha de exceção" de como, desta vez, se "pretendeu manipular a realidade".
Sánchez alegou, por sua vez, que o indulto a Fujimori foi tramitado de maneira acelerada e que para ele ficou "insustentável permanecer na instituição e, em um contexto vergonhoso, representar um setor que dialoga permanentemente com as vítimas".
Já Valenzuela declarou que deixa o cargo por não conseguir manter a representação do Ministério de Justiça "quando dialogar com um familiar de alguma pessoa desaparecida ou com uma comunidade arrasada pela violência".
Kuczynski concedeu indulto humanitário a Fujimori poucas horas antes do Natal, o que surpreendeu seus compatriotas e gerou protestos populares e a rejeição de vários partidos políticos.
O presidente assinou o indulto apenas três dias depois de evitar ser cassado pelo Congresso - pelos vínculos de sua empresa com a construtora brasileira Odebrecht - graças à abstenção de um grupo de dez fujimoristas liderados por Kenji Fujimori, filho mais novo do ex-preisdente.
A publicação diz que pediram renúncia o diretor-geral de Direitos Humanos da pasta, Roger Rodríguez, o secretário técnico da Comissão Multissetorial de Alto Nível sobre Paz, Reparação e Reconciliação (CMAN), Daniel Sánchez; e a responsável pelo Programa de Reparações Simbólicas dessa comissão, Katherine Valenzuela.
Em sua carta de renúncia, divulgada pelo jornal, Rodríguez afirmou que Fujimori "não estava qualificado para a concessão de um indulto humanitário".
Integrante da Comissão de Graças Presidenciais que recomendou a rejeição do indulto a Fujimori em 2013, ele ressaltou na carta que foi "testemunha de exceção" de como, desta vez, se "pretendeu manipular a realidade".
Sánchez alegou, por sua vez, que o indulto a Fujimori foi tramitado de maneira acelerada e que para ele ficou "insustentável permanecer na instituição e, em um contexto vergonhoso, representar um setor que dialoga permanentemente com as vítimas".
Já Valenzuela declarou que deixa o cargo por não conseguir manter a representação do Ministério de Justiça "quando dialogar com um familiar de alguma pessoa desaparecida ou com uma comunidade arrasada pela violência".
Kuczynski concedeu indulto humanitário a Fujimori poucas horas antes do Natal, o que surpreendeu seus compatriotas e gerou protestos populares e a rejeição de vários partidos políticos.
O presidente assinou o indulto apenas três dias depois de evitar ser cassado pelo Congresso - pelos vínculos de sua empresa com a construtora brasileira Odebrecht - graças à abstenção de um grupo de dez fujimoristas liderados por Kenji Fujimori, filho mais novo do ex-preisdente.
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