Cineasta tibetano consegue fugir da China e se refugia nos EUA
Pequim, 28 dez (EFE).- O cineasta tibetano Dhondup Wangchen, que passou seis anos na prisão por denunciar num documentário a repressão no Tibete, fugiu da China e conseguiu chegar a San Francisco (EUA), informou o site Filming for Tibet, que organizou uma campanha de apoio ao diretor.
Wangchen, de 43 anos, chegou à cidade californiana na tarde de 25 de dezembro "após uma árdua e arriscada fuga", destacou uma nota na página da internet.
"Estou desfrutando o sentimento de segurança e liberdade", disse o cineasta ao chegar aos EUA, onde se reunirá com sua esposa e filhos.
O cineasta foi detido em março de 2008 - como parte das medidas tomadas por Pequim contra as revoltas tibetanas ocorridas na época - pela realização do documentário "Deixando o medo para trás" e foi posteriormente condenado a seis anos de prisão por "incitar à subversão", um delito frequentemente usado contra dissidentes.
O documentário, no qual gente comum do Tibete falava sobre temas como o Dalai Lama, a política chinesa e os Jogos Olímpicos de Pequim 2008, foi agraciado em 2012 com o Prêmio Internacional à Liberdade de Expressão, concedido pelo Comitê de Proteção aos Jornalistas.
Segundo Filming for Tibet, Wangchen contraiu hepatite B durante a sua estadia na prisão, e o seu principal ajudante no documentário, o monge Golok Jigme, também foi detido e sofreu torturas.
O produtor cumpriu a pena na cidade ocidental chinesa de Xining, mas quando a finalizou em junho de 2014 continuou submetido a uma estrita vigilância das autoridades.
Sua esposa e filhos conseguiram asilo político nos EUA em 2012, enquanto que o monge Golok Jigme conseguiu escapar dois anos depois para Dharamsala (Índia), lugar de residência do Dalai Lama e de uma ampla comunidade de exilados tibetanos há mais de meio século.
Wangchen, de 43 anos, chegou à cidade californiana na tarde de 25 de dezembro "após uma árdua e arriscada fuga", destacou uma nota na página da internet.
"Estou desfrutando o sentimento de segurança e liberdade", disse o cineasta ao chegar aos EUA, onde se reunirá com sua esposa e filhos.
O cineasta foi detido em março de 2008 - como parte das medidas tomadas por Pequim contra as revoltas tibetanas ocorridas na época - pela realização do documentário "Deixando o medo para trás" e foi posteriormente condenado a seis anos de prisão por "incitar à subversão", um delito frequentemente usado contra dissidentes.
O documentário, no qual gente comum do Tibete falava sobre temas como o Dalai Lama, a política chinesa e os Jogos Olímpicos de Pequim 2008, foi agraciado em 2012 com o Prêmio Internacional à Liberdade de Expressão, concedido pelo Comitê de Proteção aos Jornalistas.
Segundo Filming for Tibet, Wangchen contraiu hepatite B durante a sua estadia na prisão, e o seu principal ajudante no documentário, o monge Golok Jigme, também foi detido e sofreu torturas.
O produtor cumpriu a pena na cidade ocidental chinesa de Xining, mas quando a finalizou em junho de 2014 continuou submetido a uma estrita vigilância das autoridades.
Sua esposa e filhos conseguiram asilo político nos EUA em 2012, enquanto que o monge Golok Jigme conseguiu escapar dois anos depois para Dharamsala (Índia), lugar de residência do Dalai Lama e de uma ampla comunidade de exilados tibetanos há mais de meio século.
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