Papa vincula eutanásia com avaliação da vida apenas pela "produtividade"
Cidade do Vaticano, 26 jan (EFE).- O papa Francisco vinculou nesta sexta-feira o aumento dos pedidos de eutanásia "em muitos países" com um conceito da vida que avalia sua "eficácia" e "produtividade", e não sua "dignidade".
Na opinião do pontífice, a secularização "causou em muitos países um crescimento dos pedidos de eutanásia como afirmação ideológica da vontade de poder do homem sobre a vida".
Francisco se referiu a este assunto em uma audiência no Vaticano com os participantes na sessão plenária da Congregação para a Doutrina da Fé, que abordaram a questão da eutanásia na sua reunião.
O papa considerou que esse processo de secularização em relação com a eutanásia levou "também a considerar a interrupção voluntária da existência humana como uma 'escolha civilizada'".
"Está claro que então a vida não vale pela sua dignidade, senão pela sua eficácia e pela sua produtividade, tudo isso se torna possível. Neste cenário é preciso insistir que a vida humana, desde a concepção até o seu fim natural, possui uma dignidade que a faz intangível", acrescentou o papa.
O pontífice já havia se pronunciado em novembro do ano passado sobre a questão da eutanásia ao afirmar que "é sempre ilícita", ainda que tenha admitido que "é moralmente lícito renunciar à aplicação de meios terapêuticos ou suspendê-los" quando são eticamente desproporcionais.
Na opinião do pontífice, a secularização "causou em muitos países um crescimento dos pedidos de eutanásia como afirmação ideológica da vontade de poder do homem sobre a vida".
Francisco se referiu a este assunto em uma audiência no Vaticano com os participantes na sessão plenária da Congregação para a Doutrina da Fé, que abordaram a questão da eutanásia na sua reunião.
O papa considerou que esse processo de secularização em relação com a eutanásia levou "também a considerar a interrupção voluntária da existência humana como uma 'escolha civilizada'".
"Está claro que então a vida não vale pela sua dignidade, senão pela sua eficácia e pela sua produtividade, tudo isso se torna possível. Neste cenário é preciso insistir que a vida humana, desde a concepção até o seu fim natural, possui uma dignidade que a faz intangível", acrescentou o papa.
O pontífice já havia se pronunciado em novembro do ano passado sobre a questão da eutanásia ao afirmar que "é sempre ilícita", ainda que tenha admitido que "é moralmente lícito renunciar à aplicação de meios terapêuticos ou suspendê-los" quando são eticamente desproporcionais.
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