Ataques aéreos e de artilharia deixam 77 mortos perto de Damasco
(Atualiza o número de mortos e acrescenta mais informações).
Beirute, 19 fev (EFE).- Pelo menos 77 civis morreram e outros 250 ficaram feridos nesta segunda-feira em ataques aéreos e de artilharia contra várias áreas da região de Ghouta Oriental, o principal reduto opositor dos arredores de Damasco.
Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, essas pessoas morreram em decorrência de bombardeios de aviões e helicópteros de origem desconhecida, assim como pelos disparos de artilharia por parte das tropas leais ao presidente sírio, Bashar al Assad.
O maior número de mortos foi registrado na cidade de Hamuriya, onde pelo menos 20 pessoas morreram em decorrência de bombardeios de aviões não identificados, indicou o Observatório.
As demais vítimas morreram em ataques aéreos e de artilharia nas cidades de Saqba, Mesraba, Kafr Batna, Beit Saua, Haza, Otaya, Yisrín e Zamalka.
Do interior de Hamuriya, um porta-voz do opositor Conselho Local desta população, que se identificou como Ismail, disse à Agência Efe pela internet que "há uma campanha histérica de ataques de artilharia e de aviões e helicópteros contra bairros residenciais".
Ismail, que descreveu o ocorrido hoje em Hamuriya como "um massacre", confirmou que os ataques ocasionaram a morte de 20 civis, entre eles menores e mulheres.
"Os bombardeios são contra civis, não houve nenhum contra as frentes de batalha", lamentou.
A Defesa Civil Síria, que efetua trabalhos de resgate em áreas fora do controle do governo, também confirmou no Twitter a morte de 20 civis nos bombardeios em Hamuriya.
Os também chamados "capacetes brancos" publicaram um vídeo gravado minutos depois do ataque no qual se via civis perambulando desorientados pela rua e consideráveis destroços em edifícios.
Nas últimas semanas, centenas de pessoas morreram devido ao aumento dos ataques contra Ghouta Oriental, onde a ONU calcula que cerca de 400.000 pessoas estão presas pelo cerco governamental.
No início deste mês a ONU pediu uma pausa humanitária de pelo menos 30 dias no conflito para poder atender a centenas de milhares de sírios em áreas cercadas ou de difícil acesso e para evacuar doentes e feridos.
No último dia 14 de fevereiro entrou o primeiro comboio humanitário em Ghouta Oriental desde o final de outubro.
Beirute, 19 fev (EFE).- Pelo menos 77 civis morreram e outros 250 ficaram feridos nesta segunda-feira em ataques aéreos e de artilharia contra várias áreas da região de Ghouta Oriental, o principal reduto opositor dos arredores de Damasco.
Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, essas pessoas morreram em decorrência de bombardeios de aviões e helicópteros de origem desconhecida, assim como pelos disparos de artilharia por parte das tropas leais ao presidente sírio, Bashar al Assad.
O maior número de mortos foi registrado na cidade de Hamuriya, onde pelo menos 20 pessoas morreram em decorrência de bombardeios de aviões não identificados, indicou o Observatório.
As demais vítimas morreram em ataques aéreos e de artilharia nas cidades de Saqba, Mesraba, Kafr Batna, Beit Saua, Haza, Otaya, Yisrín e Zamalka.
Do interior de Hamuriya, um porta-voz do opositor Conselho Local desta população, que se identificou como Ismail, disse à Agência Efe pela internet que "há uma campanha histérica de ataques de artilharia e de aviões e helicópteros contra bairros residenciais".
Ismail, que descreveu o ocorrido hoje em Hamuriya como "um massacre", confirmou que os ataques ocasionaram a morte de 20 civis, entre eles menores e mulheres.
"Os bombardeios são contra civis, não houve nenhum contra as frentes de batalha", lamentou.
A Defesa Civil Síria, que efetua trabalhos de resgate em áreas fora do controle do governo, também confirmou no Twitter a morte de 20 civis nos bombardeios em Hamuriya.
Os também chamados "capacetes brancos" publicaram um vídeo gravado minutos depois do ataque no qual se via civis perambulando desorientados pela rua e consideráveis destroços em edifícios.
Nas últimas semanas, centenas de pessoas morreram devido ao aumento dos ataques contra Ghouta Oriental, onde a ONU calcula que cerca de 400.000 pessoas estão presas pelo cerco governamental.
No início deste mês a ONU pediu uma pausa humanitária de pelo menos 30 dias no conflito para poder atender a centenas de milhares de sírios em áreas cercadas ou de difícil acesso e para evacuar doentes e feridos.
No último dia 14 de fevereiro entrou o primeiro comboio humanitário em Ghouta Oriental desde o final de outubro.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.