Arcebispo de Nápoles envia relatório sobre orgias de padres ao Vaticano
Roma, 2 mar (EFE).- O arcebispo de Nápoles, Crescenzio Sepe, enviou ao Vaticano um relatório detalhando as supostas práticas homossexuais de dezenas de padres da Itália, que participavam de orgias ou recorriam à prostituição.
Em comunicado, a Arquidiocese de Nápoles explicou que recebeu o relatório em 28 de fevereiro do próprio autor, Francesco Mangiacapra, um jovem gigolô que recolheu informações e entregou tudo para autoridades eclesiásticas, incluindo 1.233 páginas e imagens explícitas. Na nota, Sepe afirmou que essas pessoas devem pagar e se arrepender.
"O cardeal Crescenzio Sepe resumiu o documento, com conversas e dados que envolvem distintas dioceses, e decidiu transmiti-lo às autoridades eclesiásticas competentes do Vaticano para que tomem as medidas necessárias ", indicou o texto.
O próprio Mangiacapra afirmou no mesmo comunicado que no dossiê estão 34 padres e seis seminaristas e que durante a investigação não teve conhecimento de casos de pedofilia ou condutas criminosas
"São pecados, não crimes", especificou.
O escândalo foi descoberto pelo portal de notícias LGBT "Gaynews", que detalhou algumas práticas nas quais vários padres teriam incorrido, como orgias, contatos como homossexuais através de aplicativo para celular ou em exibições na webcan.
"O comportamento dos religiosos que indico é, em muitos casos, fruto da impunidade ao qual os próprios dirigentes da Igreja estão acostumados: essa injusta tolerância que alimenta a ideia de poder continuar separando o que faz do que diz, típico de alguém com "dupla moral", manifestou Mangiacapra ao portal.
Em comunicado, a Arquidiocese de Nápoles explicou que recebeu o relatório em 28 de fevereiro do próprio autor, Francesco Mangiacapra, um jovem gigolô que recolheu informações e entregou tudo para autoridades eclesiásticas, incluindo 1.233 páginas e imagens explícitas. Na nota, Sepe afirmou que essas pessoas devem pagar e se arrepender.
"O cardeal Crescenzio Sepe resumiu o documento, com conversas e dados que envolvem distintas dioceses, e decidiu transmiti-lo às autoridades eclesiásticas competentes do Vaticano para que tomem as medidas necessárias ", indicou o texto.
O próprio Mangiacapra afirmou no mesmo comunicado que no dossiê estão 34 padres e seis seminaristas e que durante a investigação não teve conhecimento de casos de pedofilia ou condutas criminosas
"São pecados, não crimes", especificou.
O escândalo foi descoberto pelo portal de notícias LGBT "Gaynews", que detalhou algumas práticas nas quais vários padres teriam incorrido, como orgias, contatos como homossexuais através de aplicativo para celular ou em exibições na webcan.
"O comportamento dos religiosos que indico é, em muitos casos, fruto da impunidade ao qual os próprios dirigentes da Igreja estão acostumados: essa injusta tolerância que alimenta a ideia de poder continuar separando o que faz do que diz, típico de alguém com "dupla moral", manifestou Mangiacapra ao portal.
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