Cristina Kirchner responderá a julgamento oral por formação de quadrilha
Buenos Aires, 2 mar (EFE).- Um juiz da Argentina decidiu nesta sexta-feira levar a julgamento oral uma causa contra a ex-presidente da Argentina e atual senadora, Cristina Kirchner, por suposta formação de quadrilha em relação à concessão de obras públicas durante seu governo, informaram fontes judiciais.
A medida foi adotada pelo juiz Julián Ercolini, responsável pela investigação do caso no qual também estão envolvidos, entre outros, o ex-ministro de Planejamento, Julio de Vido, e o empresário construtor Lázaro Báez.
O processo averigua supostas irregularidades na adjudicação de obras públicas viárias ao Grupo Austral, propriedade de Báez, na província de Santa Cruz, terra natal do falecido ex-presidente Néstor Kirchner, e da qual este foi governador.
No total, 13 pessoas enfrentarão um julgamento oral por esta causa, entre as quais se destacam, além de Cristina, Báez e De Vido, o ex-secretário de Obras Públicas, José López, e o ex-subsecretário de Coordenação de Obra Pública Federal, Carlos Santiago Kirchner, primo de Néstor Kirchner.
Segundo indica o juiz em sua decisão de hoje, Cristina, em seu caráter de presidente, " teria prejudicado os interesses confiantes ao violar seu dever de administrar e cuidar fielmente dos bens do Estado nacional que estavam sob a órbita da sua responsabilidade".
Quanto a De Vido, ministro de Planejamento durante os dois mandatos de Cristina, ressalta que "teria prejudicado os interesses confiantes ao adotar decisões econômicas e administrativas" relativas às obras públicas que foram centro desta investigação.
O juiz afirma que as manobras investigadas teriam tido o "objeto de proporcionar ao empresário Lázaro Antonio Báez um lucro indevido, em prejuízo dos cofres do Estado nacional".
De acordo com o documento judicial, parte da manobra teria sido a "conversão formal" de Báez, "amigo" de Néstor e Cristina Kirchner e com quem estabeleceram "várias operações comerciais", em um "empresário da construção", após ter trabalhado como tesoureiro do Banco de Santa Cruz.
Segundo o magistrado, as obras eram adjudicadas ao grupo empresarial de Báez por meio de licitações com "múltiplas irregularidades, todas destinadas ao favorecimento do empresário". EFE
nk/rsd
A medida foi adotada pelo juiz Julián Ercolini, responsável pela investigação do caso no qual também estão envolvidos, entre outros, o ex-ministro de Planejamento, Julio de Vido, e o empresário construtor Lázaro Báez.
O processo averigua supostas irregularidades na adjudicação de obras públicas viárias ao Grupo Austral, propriedade de Báez, na província de Santa Cruz, terra natal do falecido ex-presidente Néstor Kirchner, e da qual este foi governador.
No total, 13 pessoas enfrentarão um julgamento oral por esta causa, entre as quais se destacam, além de Cristina, Báez e De Vido, o ex-secretário de Obras Públicas, José López, e o ex-subsecretário de Coordenação de Obra Pública Federal, Carlos Santiago Kirchner, primo de Néstor Kirchner.
Segundo indica o juiz em sua decisão de hoje, Cristina, em seu caráter de presidente, " teria prejudicado os interesses confiantes ao violar seu dever de administrar e cuidar fielmente dos bens do Estado nacional que estavam sob a órbita da sua responsabilidade".
Quanto a De Vido, ministro de Planejamento durante os dois mandatos de Cristina, ressalta que "teria prejudicado os interesses confiantes ao adotar decisões econômicas e administrativas" relativas às obras públicas que foram centro desta investigação.
O juiz afirma que as manobras investigadas teriam tido o "objeto de proporcionar ao empresário Lázaro Antonio Báez um lucro indevido, em prejuízo dos cofres do Estado nacional".
De acordo com o documento judicial, parte da manobra teria sido a "conversão formal" de Báez, "amigo" de Néstor e Cristina Kirchner e com quem estabeleceram "várias operações comerciais", em um "empresário da construção", após ter trabalhado como tesoureiro do Banco de Santa Cruz.
Segundo o magistrado, as obras eram adjudicadas ao grupo empresarial de Báez por meio de licitações com "múltiplas irregularidades, todas destinadas ao favorecimento do empresário". EFE
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