Kuczynski permite quebra de sigilo bancário e critica "show" em torno do caso
Lima, 24 mar (EFE).- O ex-presidente do Peru Pedro Pablo Kuczynski, que renunciou ao cargo na última quarta-feira, autorizou a quebra de seu sigilo bancário neste sábado e chamou de "show midiático" a operação de busca e apreensão em seus imóveis em Lima, parte do caso que o investiga por lavagem de dinheiro.
Kuczynski informou que autorizou a Promotoria a quebrar seu sigilo bancário e que aceitou o pedido para não deixar o país enquanto durarem as investigações, uma proibição decretada hoje.
O juiz Juan Carlos Sánchez determinou hoje que Kuczynski seja proibido de sair do país por 18 meses, uma medida tomada por causa da investigação preliminar pelos vínculos do ex-presidente com a construtora brasileira Odebrecht.
Além disso, agentes realizaram ações de busca e apreensão em três imóveis de Kuczynski na capital do país.
"Não tenho nada a temer. Estou totalmente disposto a colaborar com as investigações dos promotores", disse o ex-presidente.
Kuczynski lembrou que conversou com os promotores em duas oportunidades e que também foi ao Congresso outras duas vezes para ser ouvido em comissões que apuram o escândalo da Lava Jato.
O ex-presidente afirmou que é o principal interessado nas investigações porque elas limparão o seu nome e mostrarão ao país que ele é vítima de acusações infundadas.
"É preciso deixar para trás o show midiático para pararmos de danificar a imagem do país. Que a perseguição e a vingança política não se instalem no nosso país", afirmou o ex-presidente.
O promotor Hamilton Castro explicou que está investigando transferências de dinheiro de empresas ligadas à Odebrecht a contas de Kuczynski ou de companhias associadas a ele na época em que o ex-presidente era ministro do governo de Alejandro Toledo.
Além disso, o ex-presidente é investigado por financiamento ilegal nas campanhas de 2011 e 2016.
"Existe uma suspeita inicial que permite seguir com essa investigação e considerar Kuczynski como investigado. É preciso descobrir a origem dos pagamentos e determinar se houve atos de corrupção e favorecimento de empresas pelo Estado", explicou Castro.
Kuczynski renunciou ao cargo na quarta-feira após a divulgação de vídeos nos quais aliados tentam comprar votos de opositores no Congresso para evitar a cassação do ex-presidente.
Kuczynski informou que autorizou a Promotoria a quebrar seu sigilo bancário e que aceitou o pedido para não deixar o país enquanto durarem as investigações, uma proibição decretada hoje.
O juiz Juan Carlos Sánchez determinou hoje que Kuczynski seja proibido de sair do país por 18 meses, uma medida tomada por causa da investigação preliminar pelos vínculos do ex-presidente com a construtora brasileira Odebrecht.
Além disso, agentes realizaram ações de busca e apreensão em três imóveis de Kuczynski na capital do país.
"Não tenho nada a temer. Estou totalmente disposto a colaborar com as investigações dos promotores", disse o ex-presidente.
Kuczynski lembrou que conversou com os promotores em duas oportunidades e que também foi ao Congresso outras duas vezes para ser ouvido em comissões que apuram o escândalo da Lava Jato.
O ex-presidente afirmou que é o principal interessado nas investigações porque elas limparão o seu nome e mostrarão ao país que ele é vítima de acusações infundadas.
"É preciso deixar para trás o show midiático para pararmos de danificar a imagem do país. Que a perseguição e a vingança política não se instalem no nosso país", afirmou o ex-presidente.
O promotor Hamilton Castro explicou que está investigando transferências de dinheiro de empresas ligadas à Odebrecht a contas de Kuczynski ou de companhias associadas a ele na época em que o ex-presidente era ministro do governo de Alejandro Toledo.
Além disso, o ex-presidente é investigado por financiamento ilegal nas campanhas de 2011 e 2016.
"Existe uma suspeita inicial que permite seguir com essa investigação e considerar Kuczynski como investigado. É preciso descobrir a origem dos pagamentos e determinar se houve atos de corrupção e favorecimento de empresas pelo Estado", explicou Castro.
Kuczynski renunciou ao cargo na quarta-feira após a divulgação de vídeos nos quais aliados tentam comprar votos de opositores no Congresso para evitar a cassação do ex-presidente.