Justiça turca condena ativista por assumir cargo em jornal pró-curdo
Istambul, 29 mar (EFE).- Um tribunal de Istambul condenou nesta quinta-feira a 7 anos e meio de prisão a advogada e ativista Eren Keskin por assumir um cargo de responsabilidade em um jornal pró-curdo fechado por ordem da Justiça da Turquia em agosto de 2016.
"Hoje me condenaram a 7 anos e meio de prisão pelo caso do 'Özgur Gündem'. Protesto!", informou a própria advogada pelo Twitter.
O jornal "BirGün" afirma que a jornalista Reyhan Çapan também foi condenada pelo caso. Ambas foram consideradas culpadas dos crimes de "desprezo à república e instituições estatais" e por "ofensas ao presidente" devido aos artigos publicados no período.
Keskin é uma famosa advogada na Turquia e há mais de uma década luta pela liberdade de expressão e os direitos das mulheres no país.
Outros dois jornalistas e uma advogada do jornal receberam penas menores, entre 5 e 18 meses de prisão.
A polícia da Turquia segue a perseguição contra jornais pró-curdos. Hoje, agentes fizeram uma operação de busca e apreensão na redação do Özgürlükçü Demokrasi, considerado como o sucessor do Özgur Gündem por manter a mesma linha editorial.
Ontem, em outra ação similar, cinco pessoas foram presas no jornal. Com a operação de hoje, o número subiu para 24.
Todos estão sendo acusados de participar de uma organização armada e de fazer propaganda para esse grupo.
O responsável pela liberdade de imprensa da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), Harlem Desir, protestou contra as detenções em comunicado.
"Reitero que os jornalistas não devem ser acusados de terrorismo por suas atividades profissionais. Peço a liberdade dos funcionários detidos do jornal, o arquivamento dos casos contra eles e o respeito à independência do Özgürlükçü Demokrasi", disse Desir.
"Hoje me condenaram a 7 anos e meio de prisão pelo caso do 'Özgur Gündem'. Protesto!", informou a própria advogada pelo Twitter.
O jornal "BirGün" afirma que a jornalista Reyhan Çapan também foi condenada pelo caso. Ambas foram consideradas culpadas dos crimes de "desprezo à república e instituições estatais" e por "ofensas ao presidente" devido aos artigos publicados no período.
Keskin é uma famosa advogada na Turquia e há mais de uma década luta pela liberdade de expressão e os direitos das mulheres no país.
Outros dois jornalistas e uma advogada do jornal receberam penas menores, entre 5 e 18 meses de prisão.
A polícia da Turquia segue a perseguição contra jornais pró-curdos. Hoje, agentes fizeram uma operação de busca e apreensão na redação do Özgürlükçü Demokrasi, considerado como o sucessor do Özgur Gündem por manter a mesma linha editorial.
Ontem, em outra ação similar, cinco pessoas foram presas no jornal. Com a operação de hoje, o número subiu para 24.
Todos estão sendo acusados de participar de uma organização armada e de fazer propaganda para esse grupo.
O responsável pela liberdade de imprensa da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), Harlem Desir, protestou contra as detenções em comunicado.
"Reitero que os jornalistas não devem ser acusados de terrorismo por suas atividades profissionais. Peço a liberdade dos funcionários detidos do jornal, o arquivamento dos casos contra eles e o respeito à independência do Özgürlükçü Demokrasi", disse Desir.
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