Papa pede que cristãos não se calem e criem "caminhos de dignidade"
Cidade do Vaticano, 31 mar (EFE).- O papa Francisco pediu neste sábado que os cristãos que não emudeçam perante as injustiças e as pessoas sofrem e que se esforcem para a "criação de caminhos de dignidade", durante a missa da Vigília Pascal deste sábado.
A cerimônia começou às 20h30 (horário local, 15h30 em Brasília) com a Basílica de São Pedro, no Vaticano, na penumbra e em silêncio. Um silêncio, que simbolizou a dor "diante da morte do Senhor", tema da homilia de hoje.
O pontífice disse que o discípulo atualmente fica em silêncio, "emudecido diante de uma realidade que lhe é imposta fazendo com que se sinta e - pior ainda - acredite que nada pode ser feito para vencer tantas injustiças que vivem na carne muitos dos nossos irmãos". Francisco disse que esta atitude silencia "a esperança" e acostuma à pessoa a pensar que "sempre foi feito assim", o que acaba "normalizando" as injustiças.
"No meio dos nossos silêncios, quando calamos tão contundentemente, então as pedras começam a gritar", assim como gritou a do sepulcro, onde foi enterrado Jesus, para dizer que tinha ressuscitado, afirmou.
No fim, o papa sustentou que "comemorar a Páscoa significa deixar que Jesus vença aquela atitude tímida que tantas vezes nos cerca procurando sepultar qualquer tipo de esperança" e convidou o público a refletir sobre a pergunta: "Queremos participar neste anúncio de vida ou ficaremos mudos perante os acontecimentos?".
A cerimônia começou às 20h30 (horário local, 15h30 em Brasília) com a Basílica de São Pedro, no Vaticano, na penumbra e em silêncio. Um silêncio, que simbolizou a dor "diante da morte do Senhor", tema da homilia de hoje.
O pontífice disse que o discípulo atualmente fica em silêncio, "emudecido diante de uma realidade que lhe é imposta fazendo com que se sinta e - pior ainda - acredite que nada pode ser feito para vencer tantas injustiças que vivem na carne muitos dos nossos irmãos". Francisco disse que esta atitude silencia "a esperança" e acostuma à pessoa a pensar que "sempre foi feito assim", o que acaba "normalizando" as injustiças.
"No meio dos nossos silêncios, quando calamos tão contundentemente, então as pedras começam a gritar", assim como gritou a do sepulcro, onde foi enterrado Jesus, para dizer que tinha ressuscitado, afirmou.
No fim, o papa sustentou que "comemorar a Páscoa significa deixar que Jesus vença aquela atitude tímida que tantas vezes nos cerca procurando sepultar qualquer tipo de esperança" e convidou o público a refletir sobre a pergunta: "Queremos participar neste anúncio de vida ou ficaremos mudos perante os acontecimentos?".
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