Ex-diretor da Odebrecht confirma verbas para campanhas de Humala e Fujimori
Lima, 26 abr (EFE).- O ex-diretor da Odebrecht para América Latina e Caribe, Luiz Mameri, confirmou na quarta-feira que a construtora deu contribuições para as campanhas eleitorais do ex-presidente do Peru, Ollanta Humala e Keiko Fujimori em 2011, afirmou o portal de notícias "IDL Reporteros".
Mameri respondeu em São Paulo a um interrogatório com promotores peruanos Germán Juárez e José Domingo Pérez, que investigam uma suposta lavagem de dinheiro de Humala e da líder da oposição, por causa dos supostas contribuições irregulares para suas campanhas eleitorais.
O ex-diretor disse que recebeu um telefonema de Marcelo Odebrecht, dono da empresa, ordenando a fazer uma contribuição de US$ 3 milhões para a campanha de Humala, em 2011, pleito em que ele superou Fujimori, segundo as fontes consultadas pelo site.
Mameri deveria aprovar todos os pagamentos "não contabilizados" com fundos das Operações Estruturadas da empresa, mas ao comunicar a ordem para o então superintendente da Odebrecht no Peru, Jorge Barata, este se opôs, diz o "IDL Reporteros".
Aparentemente, Barata se opôs, pois se tratava de "números exorbitantes" e falou sobre a reação dos outros candidatos peruanos.
Finalmente, Mameri contou, segundo afirmou o site peruano, que em uma conferência tripartida com Marcelo Odebrecht e Barata foi acordado também entregar US$ 500 mil para a campanha de Keiko Fujimori.
No entanto, Mameri "não lembrou se sua ordem foi pagar US$ 500 mil a Keiko Fujimori ou aumentar os US$ 500 mil de um número prévio. Mas está claro que ele autorizou o pagamento", afirmou o portal.
Atualmente, Humala e sua esposa Nadine Heredia aguardam que o Tribunal Constitucional decida seu recurso de habeas corpus para recuperar sua liberdade e poder continuar o processo contra eles em comparecimento.
Enquanto isso, Keiko Fujimori é investigada por suposta lavagem de dinheiro pela contribuição não declarada de empresas durante suas últimas campanhas eleitorais, entre as quais se encontra a Odebrecht, por causa de uma anotação no celular de seu proprietário.
Consultada pela "RPP Noticias", a advogada de Fujimori, Giuliana Loza, declarou que "Mameri não confirmou a entrega de dinheiro. Ela apenas confirmou que recebeu um e-mail de Barata pedindo a solicitação da contribuição" a para campanha nacional, "sem especificar beneficiários ou valores".
Giuliana indicou que Mameri disse não conhecer Keiko Fujimori, pois nunca se reuniu ou conversou com ela.
Mameri respondeu em São Paulo a um interrogatório com promotores peruanos Germán Juárez e José Domingo Pérez, que investigam uma suposta lavagem de dinheiro de Humala e da líder da oposição, por causa dos supostas contribuições irregulares para suas campanhas eleitorais.
O ex-diretor disse que recebeu um telefonema de Marcelo Odebrecht, dono da empresa, ordenando a fazer uma contribuição de US$ 3 milhões para a campanha de Humala, em 2011, pleito em que ele superou Fujimori, segundo as fontes consultadas pelo site.
Mameri deveria aprovar todos os pagamentos "não contabilizados" com fundos das Operações Estruturadas da empresa, mas ao comunicar a ordem para o então superintendente da Odebrecht no Peru, Jorge Barata, este se opôs, diz o "IDL Reporteros".
Aparentemente, Barata se opôs, pois se tratava de "números exorbitantes" e falou sobre a reação dos outros candidatos peruanos.
Finalmente, Mameri contou, segundo afirmou o site peruano, que em uma conferência tripartida com Marcelo Odebrecht e Barata foi acordado também entregar US$ 500 mil para a campanha de Keiko Fujimori.
No entanto, Mameri "não lembrou se sua ordem foi pagar US$ 500 mil a Keiko Fujimori ou aumentar os US$ 500 mil de um número prévio. Mas está claro que ele autorizou o pagamento", afirmou o portal.
Atualmente, Humala e sua esposa Nadine Heredia aguardam que o Tribunal Constitucional decida seu recurso de habeas corpus para recuperar sua liberdade e poder continuar o processo contra eles em comparecimento.
Enquanto isso, Keiko Fujimori é investigada por suposta lavagem de dinheiro pela contribuição não declarada de empresas durante suas últimas campanhas eleitorais, entre as quais se encontra a Odebrecht, por causa de uma anotação no celular de seu proprietário.
Consultada pela "RPP Noticias", a advogada de Fujimori, Giuliana Loza, declarou que "Mameri não confirmou a entrega de dinheiro. Ela apenas confirmou que recebeu um e-mail de Barata pedindo a solicitação da contribuição" a para campanha nacional, "sem especificar beneficiários ou valores".
Giuliana indicou que Mameri disse não conhecer Keiko Fujimori, pois nunca se reuniu ou conversou com ela.
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