Atriz pornô Stormy Daniels processa Trump por difamação
Nova York, 30 abr (EFE).- A atriz pornô Stormy Daniels processou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por difamação, ampliando a batalha legal que mantém contra o republicano sobre a suposta relação entre eles em 2006.
A nova ação, apresentada nesta segunda-feira em um tribunal de Nova York, tem como alvo uma mensagem publicada divulgada neste mês no Twitter por Trump, que Daniels considera falsa e difamatória.
No tweet, o presidente americano ironizava um retrato falado de um homem que, segundo a atriz, a ameaçou em 2011 para que ela ficasse em silêncio sobre a relação que teve com Trump.
Trump criticava a aparição de "um homem que não existe" com anos de atraso e afirmava que todo o caso era uma "fraude".
Na ação, os advogados afirmam que o presidente atacou com falsidades a veracidade do testemunho de Daniels e utilizou a enorme audiência de sua conta no Twitter para denegrir a atriz.
Em entrevista recente, Daniels afirmou que um homem se aproximou do carro no qual ela estava em um estacionamento em Las Vegas e disse para que a atriz não falasse da relação com Trump.
"Esqueça a história", disse o homem, segundo a atriz. Depois, ele teria olhado para a filha de Daniels, que estava no banco do veículo, e feito a ameaça. "É uma menina linda. Seria uma pena que algo ocorresse com a mãe dela", contou.
A atriz afirmou que o medo da ameaça foi o motivo que a fez assinar um acordo de confidencialidade sobre o romance com Trump, recebendo US$ 130 mil na reta final da campanha presidencial.
Daniels também processa Trump para descumprir esse acordo.
Na última sexta-feira, o juiz responsável pelo caso decidiu adiar o julgamento por 90 dias. A decisão foi tomada depois de o advogado de Trump ter recorrido à quinta emenda da Constituição.
A quinta emenda protege qualquer pessoa de não testemunhar para evitar se autoincriminar.
O advogado, Michael Cohen, está sendo investigado depois de o FBI ter realizado buscas em seu escritório no dia 9 de abril, confiscando documentos relacionados a diferentes assuntos, entre eles o suposto pagamento feito a Daniels.
Cohen afirmou que pagou a atriz sem o conhecimento do presidente.
No entanto, como isso ocorreu na reta final da campanha, especialistas afirmam que o pagamento violou as leis sobre financiamento eleitoral por ter como finalidade proteger a imagem de Trump.
A nova ação, apresentada nesta segunda-feira em um tribunal de Nova York, tem como alvo uma mensagem publicada divulgada neste mês no Twitter por Trump, que Daniels considera falsa e difamatória.
No tweet, o presidente americano ironizava um retrato falado de um homem que, segundo a atriz, a ameaçou em 2011 para que ela ficasse em silêncio sobre a relação que teve com Trump.
Trump criticava a aparição de "um homem que não existe" com anos de atraso e afirmava que todo o caso era uma "fraude".
Na ação, os advogados afirmam que o presidente atacou com falsidades a veracidade do testemunho de Daniels e utilizou a enorme audiência de sua conta no Twitter para denegrir a atriz.
Em entrevista recente, Daniels afirmou que um homem se aproximou do carro no qual ela estava em um estacionamento em Las Vegas e disse para que a atriz não falasse da relação com Trump.
"Esqueça a história", disse o homem, segundo a atriz. Depois, ele teria olhado para a filha de Daniels, que estava no banco do veículo, e feito a ameaça. "É uma menina linda. Seria uma pena que algo ocorresse com a mãe dela", contou.
A atriz afirmou que o medo da ameaça foi o motivo que a fez assinar um acordo de confidencialidade sobre o romance com Trump, recebendo US$ 130 mil na reta final da campanha presidencial.
Daniels também processa Trump para descumprir esse acordo.
Na última sexta-feira, o juiz responsável pelo caso decidiu adiar o julgamento por 90 dias. A decisão foi tomada depois de o advogado de Trump ter recorrido à quinta emenda da Constituição.
A quinta emenda protege qualquer pessoa de não testemunhar para evitar se autoincriminar.
O advogado, Michael Cohen, está sendo investigado depois de o FBI ter realizado buscas em seu escritório no dia 9 de abril, confiscando documentos relacionados a diferentes assuntos, entre eles o suposto pagamento feito a Daniels.
Cohen afirmou que pagou a atriz sem o conhecimento do presidente.
No entanto, como isso ocorreu na reta final da campanha, especialistas afirmam que o pagamento violou as leis sobre financiamento eleitoral por ter como finalidade proteger a imagem de Trump.
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