Gabinete de Segurança de Israel reúne-se com urgência após ataque na Síria
Jerusalém, 30 abr (EFE).- O Gabinete de Segurança de Israel foi convocado nesta segunda-feira para uma reunião de emergência no quartel-general do exército, a Kirya, em Tel Aviv, horas depois de um ataque com mísseis contra um suposto depósito de armas na Síria que deixou pelo menos 26 mortos.
Os ministros compareceram esta manhã à base militar, que também é a sede do Ministério da Defesa de Israel, para abordar o aumento da tensão na fronteira norte do país.
Israel não se pronunciou oficialmente sobre o ataque contra uma base militar na província de Hama, na região central da Síria, onde estavam posicionadas tropas iranianas, e que deixou pelo menos 26 mortos e 60 feridos, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).
Alguns veículos de imprensa sírios acusaram as forças americanas e britânicas de responsabilidade, enquanto alguns analistas apontaram para Israel. "Pela dimensão e precisão (do ataque) parece se tratar da ação de um exército organizado", disse hoje o general reformado Amos Yadlin, diretor do Instituto de Estudos de Segurança Nacional (INSS, na sigla em inglês) de Israel para um grupo de jornalistas, entre eles a Agência Efe.
"Só poderia ser os Estados Unidos, reforçando o ataque realizado há duas semanas, ou Israel, por seu empenho em impedir a presença iraniana na Síria. E me parece mais provável que seja este último", declarou Yadlin.
O ministro de Inteligência israelense, Israel Katz, disse à rádio do exército que "não estava a par" do último ataque, mas que "toda a violência e instabilidade na Síria é resultado das tentativas do Irã de estabelecer sua presença militar ali. Israel não permitirá a abertura de outra frente norte na Síria".
O líder supremo iraniano, Ali Khamenei, disse hoje que acabou o tempo em que os inimigos do Irã "realizam uma agressão e batem em retirada".
"Os iranianos disseram em 10 de fevereiro (após outro ataque contra uma base iraniana na Síria) que aquele seria o último ataque israelense. Em 14 de abril voltaram a dizer o mesmo e hoje também (...) agora só resta esperar sua resposta", detalhou Yadlin.
O ex-general acredita que a resposta poderá se manifestar através do lançamento de mísseis balísticos a partir do Irã, da Síria e do Líbano, e também com atentados em outros países, "como fizeram na Argentina nos anos 1990".
Os ministros compareceram esta manhã à base militar, que também é a sede do Ministério da Defesa de Israel, para abordar o aumento da tensão na fronteira norte do país.
Israel não se pronunciou oficialmente sobre o ataque contra uma base militar na província de Hama, na região central da Síria, onde estavam posicionadas tropas iranianas, e que deixou pelo menos 26 mortos e 60 feridos, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).
Alguns veículos de imprensa sírios acusaram as forças americanas e britânicas de responsabilidade, enquanto alguns analistas apontaram para Israel. "Pela dimensão e precisão (do ataque) parece se tratar da ação de um exército organizado", disse hoje o general reformado Amos Yadlin, diretor do Instituto de Estudos de Segurança Nacional (INSS, na sigla em inglês) de Israel para um grupo de jornalistas, entre eles a Agência Efe.
"Só poderia ser os Estados Unidos, reforçando o ataque realizado há duas semanas, ou Israel, por seu empenho em impedir a presença iraniana na Síria. E me parece mais provável que seja este último", declarou Yadlin.
O ministro de Inteligência israelense, Israel Katz, disse à rádio do exército que "não estava a par" do último ataque, mas que "toda a violência e instabilidade na Síria é resultado das tentativas do Irã de estabelecer sua presença militar ali. Israel não permitirá a abertura de outra frente norte na Síria".
O líder supremo iraniano, Ali Khamenei, disse hoje que acabou o tempo em que os inimigos do Irã "realizam uma agressão e batem em retirada".
"Os iranianos disseram em 10 de fevereiro (após outro ataque contra uma base iraniana na Síria) que aquele seria o último ataque israelense. Em 14 de abril voltaram a dizer o mesmo e hoje também (...) agora só resta esperar sua resposta", detalhou Yadlin.
O ex-general acredita que a resposta poderá se manifestar através do lançamento de mísseis balísticos a partir do Irã, da Síria e do Líbano, e também com atentados em outros países, "como fizeram na Argentina nos anos 1990".
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