Negociações de paz no Sudão do Sul acabam sem acordo
Adis Abeba, 24 mai (EFE).- A última rodada de negociações para resolver o conflito no Sudão do Sul acabaram ontem na Etiópia sem acordo, informaram os mediadores, citados nesta quinta-feira pela agência estatal "Ethiopian News Agency" (ENA).
A Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento no Leste da África (IGAD, na sigla em inglês), organização que atua como mediador, afirmou que as conversas desenvolvidas durante os últimos seis dias na capital etíope foram infrutíferas.
"Não pudemos conseguir avanços", admitiu o presidente do Conselho de Ministros da IGAD e titular de Relações Exteriores da Etiópia, Workneh Gebeyehu.
Não obstante, o ministro etíope acrescentou que "foi uma experiência que valeu a pena e ajudou a IGAD a extrair lições das interações das partes".
As partes que participaram do diálogo em Adis Abeba, facilitado pelo Conselho de Igrejas do Sudão do Sul (SSCC, na sigla em inglês), anunciaram a formação de comitês sobre assuntos espinhosos como governança e segurança.
A IGAD pediu que as partes chegassem a um acordo sobre a distribuição de poder e a organização da segurança, um passo crucial para reativar o acordo de paz de 2015 e acabar com a guerra civil, que deixou milhares de mortos e milhões de deslocados.
O bloco regional pediu a convocação de uma sessão extraordinária para discutir medidas de punição contra os responsáveis de violar os acordos de cessar-fogo.
A chamada Troika, grupo formado por Noruega, Estados Unidos e Reino Unido, pediu nesta quarta-feira à IGAD e à União Africana (UA) que adotasse medidas contra os violadores do cessar-fogo.
"É hora de aplicar o acordo e que os violadores prestem contas", afirmou o enviado americano, Shoo-Can, citado pela "ENA".
O conflito no Sudão do Sul explodiu em dezembro de 2013 entre as forças do presidente Salva Kiir, da etnia dinka, e os grupos leais a seu então vice-presidente, Riek Machar, da tribo nuer, que se encontra atualmente na África do Sul sob detenção domiciliar.
Ambas as partes alcançaram um acordo de paz em 2015 que levou à criação de um governo de unidade, mas em 2016 a violência voltou.
Um novo acordo de cessar-fogo entrou em vigor em 24 de dezembro, mas, desde então, tanto o governo como a oposição se acusaram mutuamente da continuidade dos ataques.
A Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento no Leste da África (IGAD, na sigla em inglês), organização que atua como mediador, afirmou que as conversas desenvolvidas durante os últimos seis dias na capital etíope foram infrutíferas.
"Não pudemos conseguir avanços", admitiu o presidente do Conselho de Ministros da IGAD e titular de Relações Exteriores da Etiópia, Workneh Gebeyehu.
Não obstante, o ministro etíope acrescentou que "foi uma experiência que valeu a pena e ajudou a IGAD a extrair lições das interações das partes".
As partes que participaram do diálogo em Adis Abeba, facilitado pelo Conselho de Igrejas do Sudão do Sul (SSCC, na sigla em inglês), anunciaram a formação de comitês sobre assuntos espinhosos como governança e segurança.
A IGAD pediu que as partes chegassem a um acordo sobre a distribuição de poder e a organização da segurança, um passo crucial para reativar o acordo de paz de 2015 e acabar com a guerra civil, que deixou milhares de mortos e milhões de deslocados.
O bloco regional pediu a convocação de uma sessão extraordinária para discutir medidas de punição contra os responsáveis de violar os acordos de cessar-fogo.
A chamada Troika, grupo formado por Noruega, Estados Unidos e Reino Unido, pediu nesta quarta-feira à IGAD e à União Africana (UA) que adotasse medidas contra os violadores do cessar-fogo.
"É hora de aplicar o acordo e que os violadores prestem contas", afirmou o enviado americano, Shoo-Can, citado pela "ENA".
O conflito no Sudão do Sul explodiu em dezembro de 2013 entre as forças do presidente Salva Kiir, da etnia dinka, e os grupos leais a seu então vice-presidente, Riek Machar, da tribo nuer, que se encontra atualmente na África do Sul sob detenção domiciliar.
Ambas as partes alcançaram um acordo de paz em 2015 que levou à criação de um governo de unidade, mas em 2016 a violência voltou.
Um novo acordo de cessar-fogo entrou em vigor em 24 de dezembro, mas, desde então, tanto o governo como a oposição se acusaram mutuamente da continuidade dos ataques.
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