Líder de Hezbollah minimiza importância de sanções dos EUA sobre o grupo
Beirute, 25 mai (EFE).- O líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, minimizou nesta sexta-feira a importância das possíveis consequências das sanções dos Estados Unidos e dos países do Golfo Pérsico sobre o grupo xiita libanês anunciadas em 16 de maio.
"As sanções não terão impacto econômico e material sobre o Hezbollah. Fazem parte da guerra psicológica e tentam nos afastar de nossos apoios e daqueles que desejam permanecer em contato", disse Nasrallah em discurso por ocasião do 18º aniversário da retirada israelense da maior parte do território que ocupava no sul do Líbano.
Os Estados Unidos, em coordenação com os países do Golfo, anunciaram novas sanções contra Nasrallah, o vice-secretário, Naim Qassem, e outros três líderes, assim como contra o corpo político do mais alto escalão de Hezbollah, o Conselho da Shura, e vários executivos libaneses.
"Tratam-se de cidadãos libaneses, por isso o governo deve defender seus direitos e rejeitar as sanções", acrescentou o líder do grupo xiita, que também garantiu que os executivos não estão filiados ao grupo e não fornecem recursos financeiros ao mesmo.
Por outro lado, Nasrallah assinalou que as medidas americanas não afetarão a formação do governo libanês, que ainda está pendente após as eleições parlamentares de 6 de maio, as primeiras desde 2009.
"Desejamos a formação de um governo o mais rápido possível porque há casos que precisam ser resolvidos. Isto não significa que tememos os EUA e a evolução da situação na região", explicou o líder xiita.
Há décadas, os EUA incluem o Hezbollah, aliado do Irã, na lista de organizações "terroristas" e impõe sanções econômicas e bancárias a seus dirigentes.
"As sanções não terão impacto econômico e material sobre o Hezbollah. Fazem parte da guerra psicológica e tentam nos afastar de nossos apoios e daqueles que desejam permanecer em contato", disse Nasrallah em discurso por ocasião do 18º aniversário da retirada israelense da maior parte do território que ocupava no sul do Líbano.
Os Estados Unidos, em coordenação com os países do Golfo, anunciaram novas sanções contra Nasrallah, o vice-secretário, Naim Qassem, e outros três líderes, assim como contra o corpo político do mais alto escalão de Hezbollah, o Conselho da Shura, e vários executivos libaneses.
"Tratam-se de cidadãos libaneses, por isso o governo deve defender seus direitos e rejeitar as sanções", acrescentou o líder do grupo xiita, que também garantiu que os executivos não estão filiados ao grupo e não fornecem recursos financeiros ao mesmo.
Por outro lado, Nasrallah assinalou que as medidas americanas não afetarão a formação do governo libanês, que ainda está pendente após as eleições parlamentares de 6 de maio, as primeiras desde 2009.
"Desejamos a formação de um governo o mais rápido possível porque há casos que precisam ser resolvidos. Isto não significa que tememos os EUA e a evolução da situação na região", explicou o líder xiita.
Há décadas, os EUA incluem o Hezbollah, aliado do Irã, na lista de organizações "terroristas" e impõe sanções econômicas e bancárias a seus dirigentes.
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