Putin nega que Rússia tenha atuado a favor do separatismo da Catalunha
(Corrige terceiro parágrafo).
São Petersburgo (Rússia), 25 mai (EFE).- O presidente da Rússia, Vladimir Putin, negou nesta sexta-feira que seu país tenha atuado a favor do separatismo da Catalunha, ao mesmo tempo em que expressou seu desejo de que a Espanha conserve sua "integridade territorial".
"Temos relações boas e frutíferas com a Espanha que queremos preservar e também queremos que a situação se normalize com a Espanha e que a Espanha conserve sua integridade territorial", disse Putin em entrevista a uma dezena de diretores das maiores agências de notícias internacionais, entre elas a Efe.
Nesse sentido, acrescentou que "todos os povos têm direito à autodeterminação, mas ao mesmo tempo partimos do conceito do respeito e da conservação da soberania dos Estados e das fronteiras estabelecidas".
"Esta é a nossa postura e é a que transmitimos ao governo espanhol", completou Putin, em resposta à pergunta da Agência Efe.
Quanto às acusações de ataques cibernéticos, o chefe do Kremlin qualificou como "tolice" dizer que a Rússia esteja por trás deles.
"Sempre se disse isto da Rússia, se disse no 'Brexit' e nos acusam de todos os males. Mas se trata de processos internos de cada país com os quais não temos absolutamente nada a ver. Por acaso Boris Jonhson é um agente russo?", questionou, em referência ao atual ministro de Relações Exteriores britânico, que então apoiou abertamente a saída do Reino Unido da União Europeia (UE).
"Há um desejo evidente de culpar-nos por tudo e esse é um enfoque pouco produtivo e prejudicial que abala as relações internacionais. Estão nos acusando de todos os pecados mortais e isto não é sério", lamentou.
Meses atrás, membros do governo espanhol afirmaram ter detectado ações de desinformação através da internet procedentes de território russo em relação com o processo independentista da Catalunha.
Em resposta, o Ministério de Relações Exteriores russo advertiu então que as acusações "infundadas" do governo espanhol contra a Rússia poderiam prejudicar as relações entre os dois países.
São Petersburgo (Rússia), 25 mai (EFE).- O presidente da Rússia, Vladimir Putin, negou nesta sexta-feira que seu país tenha atuado a favor do separatismo da Catalunha, ao mesmo tempo em que expressou seu desejo de que a Espanha conserve sua "integridade territorial".
"Temos relações boas e frutíferas com a Espanha que queremos preservar e também queremos que a situação se normalize com a Espanha e que a Espanha conserve sua integridade territorial", disse Putin em entrevista a uma dezena de diretores das maiores agências de notícias internacionais, entre elas a Efe.
Nesse sentido, acrescentou que "todos os povos têm direito à autodeterminação, mas ao mesmo tempo partimos do conceito do respeito e da conservação da soberania dos Estados e das fronteiras estabelecidas".
"Esta é a nossa postura e é a que transmitimos ao governo espanhol", completou Putin, em resposta à pergunta da Agência Efe.
Quanto às acusações de ataques cibernéticos, o chefe do Kremlin qualificou como "tolice" dizer que a Rússia esteja por trás deles.
"Sempre se disse isto da Rússia, se disse no 'Brexit' e nos acusam de todos os males. Mas se trata de processos internos de cada país com os quais não temos absolutamente nada a ver. Por acaso Boris Jonhson é um agente russo?", questionou, em referência ao atual ministro de Relações Exteriores britânico, que então apoiou abertamente a saída do Reino Unido da União Europeia (UE).
"Há um desejo evidente de culpar-nos por tudo e esse é um enfoque pouco produtivo e prejudicial que abala as relações internacionais. Estão nos acusando de todos os pecados mortais e isto não é sério", lamentou.
Meses atrás, membros do governo espanhol afirmaram ter detectado ações de desinformação através da internet procedentes de território russo em relação com o processo independentista da Catalunha.
Em resposta, o Ministério de Relações Exteriores russo advertiu então que as acusações "infundadas" do governo espanhol contra a Rússia poderiam prejudicar as relações entre os dois países.
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