Campanha pelo "não" ao aborto na Irlanda admite derrota em referendo
Dublin, 26 mai (EFE).- A campanha do "não" à reforma da lei do aborto admitiu neste sábado a derrota no referendo realizado ontem, ao afirmar que o "sim" dos eleitores irlandeses "é uma tragédia de proporções históricas".
"O aborto era ruim ontem e segue sendo ruim hoje", declarou em comunicado Cora Sherlock, porta-voz da plataforma pró-vvida "Save the Eighth", uns dos grupos mais visíveis durante a campanha desta consulta.
Embora ainda não haja resultados oficiais, duas pesquisas realizadas pela emissora pública "RTE" e o jornal "Irish Times" indicaram que o "sim" obteve cerca de 69% e 68%, respectivamente, números consideravelmente mais altos do que o esperado.
A ativista garantiu que seus integrantes se oporão à reforma de lei proposta pelo Governo do partido democrata-cristão Fine Gael, que poderia abrir a porta ao interrompimento de gestações sem restrições durante as primeiras 12 semanas e, em exceções, até as 24.
"É um dia muito triste para a Irlanda porque o povo votou a favor do aborto", disse Sherlock, enquanto continua hoje a apuração de sufrágios do referendo.
Já o ministro de Saúde, Simon Harris, um dos principais impulsores da mudança, indicou que "hoje é um dia muito emocionante" para ele e para todas as mulheres deste país que "sofrem", sozinhas ou com seus companheiros, "crises durante suas gestações".
"Ao invés de dizemos para pegar uma embarcação, agora damos as mãos e dizemos que cuidaremos delas", destacou Harris, em referência às milhares de mulheres deste país que viajam todos os anos para o exterior para abortar, nove diariamente, devido às restrições da legislação vigente, uma das mais duras da Europa.
O Governo tinha pedido aos cidadãos que se pronunciassem sobre a eliminação da chamada "oitava emenda", incluída em 1983 na Constituição, e que garante da mesma maneira o direito à vida do "não nascido" e da mãe.
De acordo com esta previsão, a lei promulgada em 2013 pelo Executivo do Fine Gael, a primeira na história da Irlanda, só permite a interrupção da gravidez nas circunstâncias excepcionais citadas e prevê, além disso, penas de prisão de até 14 anos para as mulheres e os profissionais da saúde que realizem estes procedimentos.
"O aborto era ruim ontem e segue sendo ruim hoje", declarou em comunicado Cora Sherlock, porta-voz da plataforma pró-vvida "Save the Eighth", uns dos grupos mais visíveis durante a campanha desta consulta.
Embora ainda não haja resultados oficiais, duas pesquisas realizadas pela emissora pública "RTE" e o jornal "Irish Times" indicaram que o "sim" obteve cerca de 69% e 68%, respectivamente, números consideravelmente mais altos do que o esperado.
A ativista garantiu que seus integrantes se oporão à reforma de lei proposta pelo Governo do partido democrata-cristão Fine Gael, que poderia abrir a porta ao interrompimento de gestações sem restrições durante as primeiras 12 semanas e, em exceções, até as 24.
"É um dia muito triste para a Irlanda porque o povo votou a favor do aborto", disse Sherlock, enquanto continua hoje a apuração de sufrágios do referendo.
Já o ministro de Saúde, Simon Harris, um dos principais impulsores da mudança, indicou que "hoje é um dia muito emocionante" para ele e para todas as mulheres deste país que "sofrem", sozinhas ou com seus companheiros, "crises durante suas gestações".
"Ao invés de dizemos para pegar uma embarcação, agora damos as mãos e dizemos que cuidaremos delas", destacou Harris, em referência às milhares de mulheres deste país que viajam todos os anos para o exterior para abortar, nove diariamente, devido às restrições da legislação vigente, uma das mais duras da Europa.
O Governo tinha pedido aos cidadãos que se pronunciassem sobre a eliminação da chamada "oitava emenda", incluída em 1983 na Constituição, e que garante da mesma maneira o direito à vida do "não nascido" e da mãe.
De acordo com esta previsão, a lei promulgada em 2013 pelo Executivo do Fine Gael, a primeira na história da Irlanda, só permite a interrupção da gravidez nas circunstâncias excepcionais citadas e prevê, além disso, penas de prisão de até 14 anos para as mulheres e os profissionais da saúde que realizem estes procedimentos.
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